A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES: UM PROFISSIONAL DIFERENCIADO NO CONTEXTO SOCIAL

  • Elizabeth Maria Lopes Toledo Unitins

Resumen

Este artigo apresenta uma reflexão sobre a atuação do pedagogo nos espaços não escolares e aponta elementos constituintes de seu perfil no sentido de ser melhor visualizado, bem como fundamental neste campo de trabalho. Aborda-se  os aspectos legais que amparam a ampliação do pedagogo nos espaços não escolares e os vários campos onde ele terá a oportunidade de desenvolver seu trabalho pedagógico de forma individual ou compondo uma equipe multidisciplinar. Reflete-se também sobre o estágio pelo qual o pedagogo, obrigatoriamente deve passar e algumas limitações decorrentes do desconhecimento da importância e necessidade desse profissional, por parte das instituições concedentes de estágio. Delineia-se também o perfil e as competências sociais que devem ser desenvolvidas pelo pedagogo para atuar nos espaços não escolares com vistas à formação de um profissional melhor preparado para atuar fora da escola. Este trabalho aborda também a necessidade de ser inserido na matriz curricular do curso de Pedagogia uma disciplina denominada “Etiqueta Profissional e Social”, considerando a necessidade do pedagogo possuir competências específicas para atuar nos vários espaços não escolares.

Biografía del autor/a

Elizabeth Maria Lopes Toledo, Unitins
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (1979). Mestre em Educação pela UnB (2009). Especialista em Educação a distância; Especialista em Administração Educacional e didática do ensino Superior. Possui experiência na área de Educação, exercendo vários cargos e funções desde a década de 80, nos níveis de Ensino Fundamental, Médio e Superior. Atualmente é professora titular da Fundação Universidade do Tocantins - UNITINS e da Fundação Educacional de Paraíso do Tocantins - FECIPAR. Têm experiência na modalidade EaD (Educação a Distância), com ênfase em TIC - Tecnologias da Informação e Comunicação, atuando principalmente na área de Formação de Professores com ênfase nas disciplinas de Práticas Pedagógicas, Docência Reflexiva, Estágio Superivisionados, Gestão Participativa e Formação Pedagógica Inicial e Continuada. Área de concentração de estudos: Estágio.

Citas

Ano. 1º Congresso. Internacional. Pedagogia Social Mar. 2006 - O perfil do pedagogo para atuação em espaços não-escolares Profa. Dra. Mary Rosane Ceroni UniFMU.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O Que é Educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 9ª. Edição. 2007.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília. DF. V. 134. Nº 248. 23 de dez. 1996.

_________ . MEC. Resolução CNE/CP 1/2006. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de maio de 2006, Seção 1, p. 11.

CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006.

CZERNISZ & PEREIRA, Eliane C. da S.; Lucia C. O trabalho do pedagogo na escola pública: frente à avaliação, ao ensino noturno e a educação profissional. Professora da Faculdade UNINORTE (Londrina). Especialista em Avaliação Educacional (UEL); Mestre em Educação. Uninorte. Paraná. 2004.

GOHN, M. G.. Movimentos sociais e educação. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

___________ . Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: avaliação e políticas públicas em educação. Rio de Janeiro, v.14, n.50, p. 27-38, jan./mar. 2006. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v14n50/30405.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2010.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2001.

TEIXEIRA, Anísio. Educação não é Privilégio. Editora UFRJ, 9ª edição, 2001.

Publicado
2016-06-21
Sección
Artigos