BIOGEOGRAFIAS COMO CONFIGURAÇÃO OUTRA DE CARTOGRAFAR DIFERENÇAS, TERRITÓRIOS, CORPOS E FRONTEIRAS DE SABERES DA EXTERIORIDADE

  • Marcos Antônio Bessa Oliveira Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Palavras-chave: Biogeografias. Sensibilidade. Diferença Colonial. Corpos Epistêmicos. Exterioridades.

Resumo

Configuração, cartografar, diferenças, territórios, corpos e fronteiras são “conceito”. Como aparato de julgamentos da linguagem e do ser, sentir e saber, conceitos ancoram-se na interioridade histórico/geográfica privilegiada. Os julgamentos dos de exterioridades ao pensamento hegemônico – os latinos – são subjugados a conceitos de exclusão das diferenças colônias/diversalidades biogeográficas mirando universalidade/tradição historiográfica de conceitos. Sem querer-se como tradição epistemológica, proponho configurações outras – divergente de conceitos – para cartografar sujeitos, geografias e narrativas artísticas = as biogeografias, de exterioridades e sensibilidades biográficas aos pensamentos moderno e pós-moderno, europeu e estadunidense respectivamente, como produtores de saberes outros. Disso emergem histórias locais em contraposição à narrativa (de corpo, arte, fronteiras e saberes) global/universal. Considerarei como argumentações bibliografias culturais de exterioridade dos saberes; Mato Grosso do Sul-Brasil; de países latinos, etc: a fim de evidenciar todo lugar biogeográfico como produtor de arte, cultura e conhecimentos sensíveis, mesmo que exteriores à ideia de interioridade solidificados nas culturas contemporâneas.

Biografia do Autor

Marcos Antônio Bessa Oliveira, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Professor do Curso de Artes Cênicas (Graduação) e do Programa de Mestrado Profissional em Educação – PROFEDUC – da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS na Unidade Universitária de Campo Grande – UUCG - Brasil. Doutor em Artes Visuais pelo IAR-Unicamp, Mestre em Estudos de Linguagens e Graduado em Artes Visuais – Licenciatura – Habilitação em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. É líder do Grupo de Pesquisa NAV(r)E – Núcleo de Artes Visuais em (re)Verificações Epistemológicas (certificado pela UEMS/CNPq – que pode ser acessado em:dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/1456348756496114); é membro dos Grupos de Pesquisas: NECC – Núcleo de Estudos Culturais Comparados (UFMS/CNPq) e Grupo de Pesquisa Estudos Visuais (UNICAMP/CNPq).

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Publicado
2019-10-28