USO DE TÉCNICAS DE MUSICOTERAPIA NA COLETA DE DADOS DE DESENVOLVIMENTO LINGUÍSTICO
Resumen
Neste estudo, apresentamos uma reflexão a respeito e relato do uso de técnicas de Musicoterapia na coleta de dados de desenvolvimento linguístico de crianças gêmeas e não gêmeas com desenvolvimento típico. Em específico, relatamos a experiência do uso de música na coleta de dados, segundo Bruscia (2000) com base nos quatro tipos de experiência musical (improvisação, re-criação, composição e audição) e os três tipos de intervenção com música (centrada no som, centrada na beleza (estética) e centrada na criatividade). Por fim, apresentamos os benefícios das técnicas na coleta de dados linguísticos da primeira infância por promoverem a criatividade musical junto com a expressão corporal.
Citas
ALMEIDA, M.V.M. Corpo e Musicoterapia: Singularidades em uma prática de reabilitação. Revista Brasileira de Musicoterapia, n. 7, p. 8 – 16, 2004.
BAIA, M.F.A. Formato prosódico inicial na aquisição do português brasileiro e as implicações metodológicas. Universidade de São Paulo. Dissertação de mestrado, 2008.
BARCELLOS, L. R. M. Cadernos de Musicoterapia 4. Rio de Janeiro: Enelivros, 1999.
BARCELOS, L. R. M. A música como metáfora em Musicoterapia. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UNIRIO, 2009.
BENENZON, R. O. Manual de Musicoterapia.Rio de Janeiro: Enelivros, 1985.
BRUSCIA, K. E. O desenvolvimento musical como fundamentação para a terapia. Trad. Lia Rejane Mendes Barcellos. Proceedings of the 18 Annual Conference of the Canadian Association for Music Therapy, 1991, p. 2-13.
BRUSCIA, K. E. Definindo Musicoterapia. Rio de Janeiro: Enelivros, 2000 [1998].
FRANÇA, C. C. Para fazer música. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012.
FURUSAVA, G. C. Setting musicoterápico. São Paulo: Apontamentos, 2003.
GRATIER, M. As formas da voz: o estudo da prosódia na comunicação vocal mãe-bebê. In: LAZNIK, M. C.; COHEN, D. (Orgs.). O Bebê e seus Intérpretes: clínica e pesquisa. 1ª ed. São Paulo: Instituto Langage, pg.79-83, 2011.
MacWHINNEY, B. The CHILDES Project: Transcription on Format and Programs. 3ª ed. New Jersey: Lawrence Erlbaum, 3ª ed, v. I e II, 2000.
MASSINI-CAGLIARI, G. O conceito de pé como unidade rítmica: trajetória In Estudos de prosódia, org. Scarpa, E. M, Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1999.
MED, B. Teoria da música. Brasília, Musimed, 4ª edição, 1996.
PALAZZI, A.; FONTOURA, D. R. Musicoterapia na afasia de expressão: um estudo de caso. Revista Brasileira de Musicoterapia. Ano XVIII, nº 20, 2016.
PARIZZI, M. B. O canto espontâneo da criança de zero a seis anos: dos balbucios cantados às canções transcendentes. Revista da ABEM. Porto Alegre, v. 15, 39-48, 2006.
QUEIROZ, G. J. P. Aspectos da musicalidade e da música de Paul Nordoff e suas implicações na prática clínica musicoterapêutica. São Paulo: Apontamentos, 2003.
RUDD, E. Música e saúde. São Paulo: Summus, 1991.
SCARPA, E. M. Learning External Sandhi. Evidence For A Top-Down Hypothesis Of Prosodic Acquisition”. In: GALA'97 Conference on Language Representation and Processing, 1997.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).