AS TRANSFORMAÇÕES NOS MODOS DE VIVER EM FAMÍLIA E O PAPEL SOCIAL DA MULHER

Abstract

O artigo propõe apresentar uma reflexão sobre a obra “A origem da família, da propriedade privada e do estado” de Friedrich Engels, que retoma os estudo de Morgan sobre os modos de viver em família das comunidades tradicionais e as mudanças no modo de viver em coletividade, destacando a necessidade social da sociedade capitalista da constituição da família monogâmica, e com isso os impactos no papel da mulher na sociedade. O que resulta na discussão sobre as relações sociais de sexo, a dominação das mulheres pelos homens na formação da família monogâmica e ao advento da propriedade privada. Claro que o texto não se propõe esgotar toda a discussão e tão pouco detalhar todas as categorias aqui apresentadas, todavia, coloca em processo de reflexão e apresenta potencialidades, limites e estabelece conexões entre elas. Por fim, aponta meios de investigações sobre o gênero feminino no Serviço Social. Traz as várias culturas antigas que valorizam as mulheres e as “evoluções” conservadoras conforme o tempo, o que possibilita afirmar a presença do conservadorismo em que o sexo masculino passa a ter o domínio, sobre os bens materiais, seus filhos e a mulher. Ressalta ainda que a construção desse artigo parte das reflexões que surgem a partir do projeto de extensão “Curso Livre sobre a obra de Friedrich Engels “A origem da família, da propriedade privada e o Estado” desenvolvido no curso de Serviço Social da Universidade Federal do Tocantins, câmpus de Miracema.