INOVAÇÃO NO SETOR ALIMENTÍCIO: ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS E TECNOLÓGICAS

Lays Karolina Ferreira Salviano; Doriane  Braga Nunes Bilac

Lays Karolina Ferreira Salviano Universidade Federal do Tocantins
Doriane Braga Nunes Bilac Universidade Federal do Tocantins

Abstract

A inovação é um processo que inclui as atividades de conceber, desenvolver, gerenciar e comercializar produtos novos ou melhorados ou o uso de processos novos ou reestruturados. Portanto a capacidade de inovar representa uma vantagem competitiva para os pequenos empreendimentos. Nesse contexto questionou-se: quais são os aspectos inovadores utilizados em uma micro empresa palmense da área da alimentação? Embasada no pensamento de Schumpeter (1997); Barbieri (2016); Sundbo, Gallouj (1998); Porter (1947); Moreira (2017), objetivou-se analisar as inovações aplicadas em uma micro empresa do ramo de alimentação na cidade de Palmas/ TO. A metodologia desenvolvida possibilitou classificar a pesquisa em descritiva, qualitativa e estudo de caso. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista semi-estruturada realizada com o gestor da empresa. Os resultados indicam que a inovação acontece principalmente na forma de fabricação dos produtos ao substituir a execução manual por máquinas; no uso da tecnologia para realizar o atendimento por senhas e a terceirização da entrega por meio de aplicativo.

Author Biographies

Lays Karolina Ferreira Salviano, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmica do Curso de Administração da Universidade Federal do Tocantins - UFT, Palmas, TO.

Doriane Braga Nunes Bilac, Universidade Federal do Tocantins

Professora Doutora do Curso de Administração da Universidade Federal do Tocantins/UFT, Palmas, TO.

References

ALENCAR, E. Desenvolvendo a criatividade nas organizações: o desafio da inovação. Disponível em: . Acesso em: 02 Out. 2018.

AMORIM, Tania Nobre Gonçalves Ferreira; SILVA, Ladjane de Barros. Gestão Estratégica de Pessoas e inovação: Uma parceria essencial. Revista rauUnp, Ano IV, n. 1 - out. 2011/mar. 2012.

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

ARAÚJO, Alisson Kemis; ARAÚJO, Richard Medeiros. A inovação de processos: Um estudo no segmento de restaurante. Cultur – Revista de Cultura e Turismo. ano 07 - nº 03 - Out/2013.

BACHMANN/Associados. Metodologia para determinar o radar da inovação nas pequenas empresas. Curitiba: [s.n.], 2011. (Material de treinamento).

BARBIERI, J. C. Organizações inovadoras sustentáveis. In: BARBIERI, J. C; SIMANTOB, M. Organizações inovadoras sustentáveis: uma reflexão sobre o futuro das organizações. São Paulo, Atlas, 2007.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal; Edições 70, LDA, 2009.

BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. Cidade São Paulo, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 265-274, 2006.

CARAYANNIS, E. G.; GONZALEZ. E. Creativity and innovation = competitiveness? When, how and why. In: SHAVININA, L.V. (Org.), The International Handbook on Innovation. Oxford: Elsevier Science. Parte VIII, cap. 3, p. 587- 606, 2003. https://doi.org/10.1016/B978-008044198-6/50040-1

CERVO, Amado Luiz; SILVA, Roberto da; BERVIAN, Pedro. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

COM REQUINTE, Servir. Veja como a inovação e a tecnologia favorecem bares e restaurantes. 2018. Disponível em:https://servircomrequinte.francobachot.com.br/veja-como-a-inovacao-e-a-tecnologia-favorecem-bares-e-restaurantes/>. Acesso em: 02 out. 2018.

DAMANPOUR, F. Organizational innovation: a meta-analysis of effects of determinants and moderators. Academy of Management Journal, v. 34, n. 3, p. 555-591, 1991.

DAVILA, T.; EPSTEIN, M.; SHELTON, R. As regras da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2007.

DESLAURIERS J. P. Recherche qualitative: guide pratique. Québec (Ca): McGrawHill, Éditeurs, 1991.

DIAS, José Carlos Vaz e; MÜLLER, Juliana Martins de Sá; PORTILHO, Raphaela Magnino Rosa. A propriedade intelectual e os dez anos da lei da inovação: conflitos e perspectivas. Rio de Janeiro: Gramma, 2015.

ETZKOWITZ, Henriy. Hélice Tríplice: Universidade – Indústria – Governo: Inovação em Movimento. Porto Alegre – RS. EDIPUCRS, 2013.

DRUCKER, P. Innovation and Entrepreneurship. Harper & Row, New York, 1985.

GASKELL, G. (2002). Entrevistas individuais e grupais. Em M. W. Bauer & G. Gaskell, G. (Orgs.), Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático (pp. 64-89). (P. A. Guareschi, Trad.). Petrópolis: Vozes (Original publicado em 2000).

GHOBRIL, A. N; BENEDETTI, M. H; FRAGOSO, N. D. Práticas Inovadoras no Setor de Bares, Restaurante e Lanchonetes. In: VIII Encontro de Estudos Empreendedorismo Gestão de Pequenas Empresas. Goiânia Anais EGEPE, 2014.

GONÇALVES, José Ernesto Lima. Os impactos das novas Tecnologias nas empresas prestadoras de serviços. São Paulo: vol. 34, 1994.

LA ROVERE, R. L.; MEDEIROS, J.R. Gestão da inovação em pequenas e médias empresas: um estudo de caso. In: Anais do XXI Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. São Paulo. Anais...São Paulo: FEA/USP, 2000.

LAZZAROTTI, F., DALFOVO, M. S., HOFFMANN, V. F. O Quê, Como e Onde da Inovação: Análise da Produção Científica em Administração sob a Perspectiva da Abordagem de Schumpeter. 2010.

LEON, M. E., NETO, J.A. Redes de cooperação produtiva: uma estratégia competitividade e sobrevivência para pequenas e médias empresas. 2001. 303 p. Gestão e Produção – Departamento de Engenharia de Produção, Univerdidade de São Paulo, 2003. 8. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/gp/v8n3/v8n3a06>. Acesso em: 29 set. 2018.

MANUAL DE OSLO. Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3 ed. OCDE, OECD, FINEP, 1997. Disponível na internet: . Acesso em: 05 mar. 2019.

MCADAM, R.; KEOGH, W. Transitioning towards creativity and innovation measurement in SMEs. Creativity and Innovation Management, 13, 2004.

OECD. Organization for Economic Co-operation and Development. Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. Tradução FINEP, Brasília, 2006.

PORTER, M. The Competitive Advantage of Nations. Macmillan. London, 1990.

SCHUMPETER, J.A.(1997). Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. (POSSAS, M. S., Trad.). São Paulo: Nova cultural. (Obra original publicada em 1934) SILVA, J.

SEBRAE: Pequena Empresa e unanimidade nacional. S-1 Editora Sebrae, 1996.

SEBRAE. Inovação é o alimento do seu negócio: Criatividade e inovação para o varejo de alimentos. 2018.

SOUZA, J. C.; FARIA, M. F. B. Processo de inovação no contexto organizacional: uma análise de facilitadores e dificultadores. Brazilian Business Review, v. 10, n. 3, p. 113-136, 2013

STEFANOVITZ, Juliano Pavanelli; NAGANO, Marcelo Seido. Gestão da inovação de produto: proposição de um modelo integrado. Gestão da inovação de produto: proposição de um modelo integrado. Production, v. 24, n. 2, p. 462-476, Apr./June 2014.

SCHUMPETER, J.A. Teoria do Desenvolvimento Econômico: Uma Investigação sobre Lucro, Capital, Crédito, Juro e o Ciclo Econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Managing innovation: integrating technological, market and organizational change. West Sussex: John Wiley & Sons, 1997.

YIN, Roberto K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2 ed. Porto Alegre. Editora: Bookmam. 2001.