COMPLEXIDADE E DISRUPÇÃO TECNOLÓGICA: SETE SABERES NECESSÁRIOS PARA O CHATGPT

Roque Corrêa Júnior; Marilda  Aparecida Behrens; Dilmeire  Sant’Anna Ramos Vosgerau; Michelle  Jordão Machado

Roque Corrêa Júnior Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) https://orcid.org/0000-0002-8360-4074
Marilda Aparecida Behrens Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) https://orcid.org/0000-0002-3446-2321
Dilmeire Sant’Anna Ramos Vosgerau Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) https://orcid.org/0000-0002-9508-0888
Michelle Jordão Machado Universidade Católica de Brasília (UCB) https://orcid.org/0000-0001-7643-8293

Palavras-chave: Complexidade; ChatGPT.

Resumo

Este trabalho é uma discussão teórica e crítica acerca da tecnologia de linguagem, ChatGPT, que pode conversar em tempo real com o usuário, criando textos estruturados e, por isso, tem intrigado os profissionais da educação. Tem-se por objetivo analisar como o ChatGPT pode ser utilizado na educação à luz da concepção crítica da complexidade, retratada nos sete saberes propostos por Edgar Morin. Como síntese desse diálogo, destaca-se três premissas relevantes: a inserção dessa ferramenta na educação requer uma abordagem crítico-reflexiva, considerando os desafios globais e a necessidade de mudança nas interações humanas; os problemas do ChatGPT refletem problemas humanos reais; não se deve atribuir ao ChatGPT habilidades humanas como a crítica, o diálogo, a criatividade e as relações sociais. É urgente expandir essas reflexões para uma inserção gradual e qualitativa de Inteligência Artificial (IA) na educação, promovendo uma mudança paradigmática, não se limitando à introdução de novas tecnologias, mas buscando criar modelos mentais, comportamentais e organizacionais novos, capazes de gerar soluções criativas e eficazes para os desafios dos novos tempos, bem como dos processos de ensino e de aprendizagem.

Biografia do Autor

Roque Corrêa Júnior, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR); doutorando em Educação pela PUCPR, licenciado em Música (PUCPR) e técnico em Informática. Analista de Formação na Gerência de Formação e Inovação do Marista Brasil.

Marilda Aparecida Behrens, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Doutora em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP); Mestre em Educação (Currículo) pela PUCSP; graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora Titular na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), atua na docência no Programa de Pós-Graduação em Educação e no Curso de Pedagogia.

Dilmeire Sant’Anna Ramos Vosgerau, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

PhD em Ciências da Educação pela Université de Montréal – Canadá; Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR); Especialista em Desenvolvimento de Sistemas (PUCPR); graduada em Informática (UFPR), graduada em Pedagogia (UNISUL). É professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR.

Michelle Jordão Machado, Universidade Católica de Brasília (UCB)

Doutora e mestre em Educação pela Universidade Católica de Brasília (DF); Pós-Graduada em EAD (UCB) e Psicopedagogia (SIMOSEN); graduada em Letras e Pedagogia (UCB); bacharel em Direito (IDP). Gerente da Gerência de Formação e Inovação do Marista Brasil.

Referências

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