O PAPEL DA IDENTIDADE DE GÊNERO NOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA UNIFIMES – BRASIL E NA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA – ESEC/IPC – PORTUGAL
Palavras-chave:
Educação, Formação de Professores, Identidade, Gênero
Resumo
Este texto resulta de uma investigação realizada no estágio pós-doutoral desenvolvido no período de 07/2017 a 05/2021 na Escola Superior de Educação – Instituto Politécnico de Coimbra – ESEC/IPC- Portugal. Teve por objetivos examinar as perspectivas de gênero na formação de professores/as da UNIFIMES e nos Cursos da ESEC; verificar se o processo formativo dos cursos de formação de professores inclui a perspectiva da identidade de gênero na preparação dos professores/as dos anos iniciais; analisar as matrizes curriculares dos cursos de formação de professores das instituições envolvidas, no intuito de perceber rastros pedagógicos que possam contribuir na formação da identidade profissional do professor homem nos anos iniciais e apresentar as principais impressões sobre a presença masculina nos anos iniciais, a partir das relações dialógicas observadas nos cursos de formação de professores da UNIFIMES e da ESEC.
Referências
ALARCÃO, I. Formação continuada como instrumento de profissionalização docente. In: VEIGA, I. P. A. (Org.) Caminhos da profissionalização do magistério. Campinas, SP: Papirus, 1998.
Bogdan, R., & Biklen, S. Investigação qualitativa em educação: Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora. 1994.
BRASIL. Resolução nº 5, de 15 de março de 2011. Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação em Psicologia. Brasília, 2011.
BRASIL. Sistema e-mec: Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior Cadastro e-MEC. Disponível em:
BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento: de Gutemberg a Diderot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. 241 p.
Camargo, A. M. F., & Ribeiro, C. Sexualidade(s) e infância(s): A sexualidade como tema transversal. Campinas, SP: Universidade de Campinas. 1999.
CARVALHO, R. D. História do ensino em Portugal: desde a fundação da nacionalidade até o fim do regime de Salazar-Caetano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1986.
CASTRO, R. P.; SANTOS, V.R. Relações de gênero na Pedagogia: concepções de estudantes homens. Educação em Perspectiva, Viçosa, v. 7, n. 1, p. 53-76, jan./jun. 2016.
CONNELL, Robert W. Políticas de masculinidade. Educação e Realidade, v.2, n.20, 1995, p.185-206.
CRUZ, Elisabeth F. Quem leva o nenê e quem leva a bolsa? O masculino na creche. In: ARILHA, M.; RIDENTI, S. G. U.; MEDRADO, B.(org). Homens e masculinidades, outras palavras. São Paulo: Ed. 34, p. 235- 255, 1998.
ESEC, Escola Superior de Educação de Coimbra. Mestrados. Disponível em: https://www.esec.pt/cursos/mestrados/ Acesso, jan, 2022.
FÉLIX, J. Gênero e formação docente: reflexões de uma professora. Espaço do currículo, v.8, n.2, p. 223- 231, maio a agosto de 2015.
GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 20-29, mai/ jun, 1995.
GUIMARÃES. I. Educação sexual na escola: mito e realidade. Campinas: Mercado das Letras, 1995.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 22, nº2, p. 15-46, jul./dez. 1997. disponível em www.seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71361/40514, acesso 01/10/2021.
HALL, Stuart. A identidade cultural na Pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
LIMA, M. C. S.; RAMOS, K.M.C. Sobre influências de elementos de gênero na formação de identidades profissionais e na opção pela sala de aula: o que dizem os estudantes do sexo masculino do curso de pedagogia da UFPE? História e Cultura, Franca, v. 7, n. 1, p.160-180, jan-jul. 2018.
LIMA, Michelle Pinto. As mulheres na Ciência da Computação. Rev. Estud. Fem., Vol. 21, No. 3, p. 793-816, 2013.
LOURO, Guacira L. Gênero, sexualidade e educação - uma perspectiva pós-estruturalista. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração e interpretação de dados. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
MASCARENHAS, E. R; EUGÊNIO, B. G. Os estereótipos de gênero legitimados na educação infantil. In: Semana da Pedagogia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 5, 2012. Anais… Laboratório da Educação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2012, p. 1-14.
MIRANDA, Marcelo H G. de. Magistério Masculino: (Re)Despertar tardio da docência. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.
Nóvoa, A. A formação contínua entre a pessoa-professor e a organização-escola. Inovação, v. 4, n. 1, 1991, p. 63-76.
NÓVOA, Antônio. Os Professores e a sua Formação. Porto: Dom Quixote, 1997.
PORTUGAL. Decreto-Lei nº 240/2001, de 30 de agosto. Diário da República, I Série –A, p. 5569. Nº 201, 2001a.
PORTUGAL. Decreto-Lei nº 241/2001, de 30 de agosto. Diário da República, I Série –A, p. 5552, nº 201, 2001b.
PORTUGAL. Decreto-Lei nº 79/2014, de 14 de maio. Aprova o regime jurídico da habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário. Diário da República, Portugal, 1ª Série, nº 92, 14 maio, 2014a. Declaração de Retificação n.º 32/2014, Diário da República, 1.ª série, n.º 122-27 jun. 2014.
RABELO. Amanda, et. al. Gênero, sexualidade e culturalidade na formação e nas práticas dos professores em Portugal e no Brasil. IV Jornada Internacional de Políticas Públicas, UFMA, 2009. Disponível em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIV/OLD/eixos_OLD/4_Questao-de-genero/G%C3%8ANERO,%20SEXUALIDADE%20E%20CULTURALIDADE%20NA%20FORMA%C3%87%C3%83O%20E%20NAS%20PR%C3%81TIC.pdf. Acessos, jun, 2022.
RABELO. Amanda. Escolas de formação de professores/as no Brasil e em Portugal e a feminização do magistério. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.46, p. 24-45, jun 2012 - ISSN: 1676-2584.
RIZZA, Juliana Lapa; RIBEIRO, Paula Regina Costa; MOTA, Maria Renata Alonso. A sexualidade nos cursos de licenciatura e a interface com políticas de formação de professores/as. SEÇÃO TEMÁTICA: EDUCAÇÃO SUPERIOR • Educ. Pesqui. 44 • 2018 • https://doi.org/10.1590/S1678-4634201844176870
ROSA, Vanessa Peres. A Igualdade de Gênero sob a perspectiva de professores/as dos anos iniciais do ensino fundamental em três escolas da rede municipal de ensino de Uberaba-MG. Dissertação de Mestrado – Estudos Profissionais Especializados em Educação: Especialização em Administração das Organizações Educativas, Politécnico do Porto, 2017.
SAPAROLLI, Eliana C. L. Educador infantil: uma ocupação de gênero feminino. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) - Pontifícia Universidade Católica. São Paulo, 1997.
Scott, J. (2005). O enigma da igualdade. Estudos Feministas, 13(1), 11. Acesso em 31 de outubro de 2017 em https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104- 026X2005000100002.
SILVA, A. A. ARAUJO. J. F.; JESUS.A.R. Gênero e Sexualidade nos Currículos de Pedagogia do Paraná. Revista Fórum Identiaddes.v.33, nº 1, p. 113-128 UFSE, 2021.
SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2013.
UNIFIMES, Centro Universitário de Mineiros, Cursos. Disponível em: https://www.esec.pt/cursos/mestrados/. Acesso, jan, 2022.
VIEIRA, Nelma Bernardes. A questão de gênero no magistério: a presença masculina no curso normal. 6º SBECE/3º SIECE, Educação, Transgressões e Narcisismo, ULBRA, Canoas, 2015.
WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu da Silva (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 10. ed., Petrópolis: Vozes, 2011. Cap. 1, p.7-21.
Bogdan, R., & Biklen, S. Investigação qualitativa em educação: Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora. 1994.
BRASIL. Resolução nº 5, de 15 de março de 2011. Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação em Psicologia. Brasília, 2011.
BRASIL. Sistema e-mec: Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior Cadastro e-MEC. Disponível em:
BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento: de Gutemberg a Diderot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. 241 p.
Camargo, A. M. F., & Ribeiro, C. Sexualidade(s) e infância(s): A sexualidade como tema transversal. Campinas, SP: Universidade de Campinas. 1999.
CARVALHO, R. D. História do ensino em Portugal: desde a fundação da nacionalidade até o fim do regime de Salazar-Caetano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1986.
CASTRO, R. P.; SANTOS, V.R. Relações de gênero na Pedagogia: concepções de estudantes homens. Educação em Perspectiva, Viçosa, v. 7, n. 1, p. 53-76, jan./jun. 2016.
CONNELL, Robert W. Políticas de masculinidade. Educação e Realidade, v.2, n.20, 1995, p.185-206.
CRUZ, Elisabeth F. Quem leva o nenê e quem leva a bolsa? O masculino na creche. In: ARILHA, M.; RIDENTI, S. G. U.; MEDRADO, B.(org). Homens e masculinidades, outras palavras. São Paulo: Ed. 34, p. 235- 255, 1998.
ESEC, Escola Superior de Educação de Coimbra. Mestrados. Disponível em: https://www.esec.pt/cursos/mestrados/ Acesso, jan, 2022.
FÉLIX, J. Gênero e formação docente: reflexões de uma professora. Espaço do currículo, v.8, n.2, p. 223- 231, maio a agosto de 2015.
GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 20-29, mai/ jun, 1995.
GUIMARÃES. I. Educação sexual na escola: mito e realidade. Campinas: Mercado das Letras, 1995.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 22, nº2, p. 15-46, jul./dez. 1997. disponível em www.seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71361/40514, acesso 01/10/2021.
HALL, Stuart. A identidade cultural na Pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
LIMA, M. C. S.; RAMOS, K.M.C. Sobre influências de elementos de gênero na formação de identidades profissionais e na opção pela sala de aula: o que dizem os estudantes do sexo masculino do curso de pedagogia da UFPE? História e Cultura, Franca, v. 7, n. 1, p.160-180, jan-jul. 2018.
LIMA, Michelle Pinto. As mulheres na Ciência da Computação. Rev. Estud. Fem., Vol. 21, No. 3, p. 793-816, 2013.
LOURO, Guacira L. Gênero, sexualidade e educação - uma perspectiva pós-estruturalista. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração e interpretação de dados. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
MASCARENHAS, E. R; EUGÊNIO, B. G. Os estereótipos de gênero legitimados na educação infantil. In: Semana da Pedagogia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 5, 2012. Anais… Laboratório da Educação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2012, p. 1-14.
MIRANDA, Marcelo H G. de. Magistério Masculino: (Re)Despertar tardio da docência. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.
Nóvoa, A. A formação contínua entre a pessoa-professor e a organização-escola. Inovação, v. 4, n. 1, 1991, p. 63-76.
NÓVOA, Antônio. Os Professores e a sua Formação. Porto: Dom Quixote, 1997.
PORTUGAL. Decreto-Lei nº 240/2001, de 30 de agosto. Diário da República, I Série –A, p. 5569. Nº 201, 2001a.
PORTUGAL. Decreto-Lei nº 241/2001, de 30 de agosto. Diário da República, I Série –A, p. 5552, nº 201, 2001b.
PORTUGAL. Decreto-Lei nº 79/2014, de 14 de maio. Aprova o regime jurídico da habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário. Diário da República, Portugal, 1ª Série, nº 92, 14 maio, 2014a. Declaração de Retificação n.º 32/2014, Diário da República, 1.ª série, n.º 122-27 jun. 2014.
RABELO. Amanda, et. al. Gênero, sexualidade e culturalidade na formação e nas práticas dos professores em Portugal e no Brasil. IV Jornada Internacional de Políticas Públicas, UFMA, 2009. Disponível em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIV/OLD/eixos_OLD/4_Questao-de-genero/G%C3%8ANERO,%20SEXUALIDADE%20E%20CULTURALIDADE%20NA%20FORMA%C3%87%C3%83O%20E%20NAS%20PR%C3%81TIC.pdf. Acessos, jun, 2022.
RABELO. Amanda. Escolas de formação de professores/as no Brasil e em Portugal e a feminização do magistério. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.46, p. 24-45, jun 2012 - ISSN: 1676-2584.
RIZZA, Juliana Lapa; RIBEIRO, Paula Regina Costa; MOTA, Maria Renata Alonso. A sexualidade nos cursos de licenciatura e a interface com políticas de formação de professores/as. SEÇÃO TEMÁTICA: EDUCAÇÃO SUPERIOR • Educ. Pesqui. 44 • 2018 • https://doi.org/10.1590/S1678-4634201844176870
ROSA, Vanessa Peres. A Igualdade de Gênero sob a perspectiva de professores/as dos anos iniciais do ensino fundamental em três escolas da rede municipal de ensino de Uberaba-MG. Dissertação de Mestrado – Estudos Profissionais Especializados em Educação: Especialização em Administração das Organizações Educativas, Politécnico do Porto, 2017.
SAPAROLLI, Eliana C. L. Educador infantil: uma ocupação de gênero feminino. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) - Pontifícia Universidade Católica. São Paulo, 1997.
Scott, J. (2005). O enigma da igualdade. Estudos Feministas, 13(1), 11. Acesso em 31 de outubro de 2017 em https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104- 026X2005000100002.
SILVA, A. A. ARAUJO. J. F.; JESUS.A.R. Gênero e Sexualidade nos Currículos de Pedagogia do Paraná. Revista Fórum Identiaddes.v.33, nº 1, p. 113-128 UFSE, 2021.
SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2013.
UNIFIMES, Centro Universitário de Mineiros, Cursos. Disponível em: https://www.esec.pt/cursos/mestrados/. Acesso, jan, 2022.
VIEIRA, Nelma Bernardes. A questão de gênero no magistério: a presença masculina no curso normal. 6º SBECE/3º SIECE, Educação, Transgressões e Narcisismo, ULBRA, Canoas, 2015.
WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu da Silva (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 10. ed., Petrópolis: Vozes, 2011. Cap. 1, p.7-21.
Publicado
2023-05-15
Edição
Seção
Artigos
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).
