PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E DE FORMAÇÃO DE ENFERMEIRAS AUDITORAS NO VALE DO PARAÍBA PAULISTA
Resumo
Este artigo objetivou conhecer o perfil sociodemográfico de um grupo de enfermeiras auditoras que atuavam no Vale do Paraíba Paulista. Trata-se de um estudo a partir de uma pesquisa biográfica-narrativa de dissertação de mestrado, com abordagem qualitativa. Nesta pesquisa observou-se que o grupo de pesquisa foi constituído predominantemente por participantes do sexo feminino, com idade entre 31 e 54 anos, iniciaram suas atividades na área da Enfermagem ainda jovens, em média aos 19,3 anos, sendo três como técnicas de enfermagem. Todas com vida pessoal estável e quanto a profissional eram pós-graduadas em na modalidade Lato Sensu, em diferentes áreas da Enfermagem, e atuavam principalmente em instituições privadas. O perfil profissional mostrou-se importante para ampliar a compreensão da trajetória dessas profissionais na Enfermagem, no sentido de contribuir para a construção da identidade profissional, para o conhecimento das atividades da Auditoria de Enfermagem, e para o aprimoramento técnico e científico da profissão.
Referências
ALMEIDA, L. R. O incidente crítico na formação e pesquisa em educação. Educação e Linguagem, v. 12, n. 19, p. 181- 200, 2009.
BARRETO, M.; HELOANI, R. O assédio moral como instrumento de gerenciamento. In: Atenção à saúde mental do trabalhador: sofrimento e transtornos relacionados ao trabalho. Porto Alegre, Evangraf, p. 54-74, 2014.
BOLÍVAR, A. Profissão Professor: o itinerário profissional e a construção da escola. Bauru São Paulo: Edusc, 2002.
BORGES, C. C. Mudanças nas trajetórias de vida e identidades de mulheres na contemporaneidade. Psicologia em Estudo, Universidade Estadual de Maringá, Brasil, v. 18, n. 1, jan.-mar., p. 71 – 81, 2013. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=287127997008>. Acesso em: 20 jun 2019.
CLAUDINO, H. G. et al. Auditoria em registros de enfermagem: Revisão Integrativa da Literatura. Rev. Enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2013, jul/set; v. 21, n. 3, p. 397 – 402.
COUTINHO, M. C.; KRAWULSKI, E.; SOARES, D. H. P. Identidade e trabalho na contemporaneidade: repensando articulações possíveis. Psicologia e Sociedade, Porto Alegre, v. 19, n. spe, p. 29-37, 2007. Disponível em:
COSTA, L. P.; FOSSATTI, P. Capacitação do Enfermeiro Auditor na Gestão em Saúde: Importância e Realidade. RAHIS, v. 12, n. 2, 2015. Disponível em:
COFEN. Resolução COFEN n. 266/2001. Aprova as atividades do enfermeiro auditor. Disponível em:
DELORY-MOMBERGER, C. A. Pesquisa biográfica ou a construção compartilhada de um saber do singular. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto) Biográfica, Salvador, v. 01, n. 01, p. 133-147, jan.-abr. 2016. Disponível em:
ERDMANN, A. L.; FERNANDES, J. D.; TEIXEIRA, G. A. Panorama da educação em enfermagem no Brasil: graduação e pós-graduação. Enfermagem em Foco, v. 2, p. 89-93, 2011. Disponível em: < http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/91>. Acesso em: 15 jun. 2019.
GALLEGUILLOS, T. G B.; OLIVEIRA, M. A. C. A gênese e o desenvolvimento histórico do ensino de enfermagem no Brasil. Revista Escola Enfermagem USP, v. 35, n. 1, p. 80 - 87, mar., 2001.
GENTIL, R. C. O enfermeiro não faz marketing pessoal: a história explica por quê? Revista Brasileira Enfermagem Brasília, v. 62, n. 6, p. 916-918, nov.-dez. 2009. Disponível em:
GONÇALVES, J. A. Desenvolvimento profissional e carreira docente — Fases da carreira, currículo e supervisão. Revista de Ciências da Educação, 08, p. 23-36, 2009. Disponível em: < http://sisifo.fpce.ul.pt>. Acesso em: 20 jun. 2019.
HILLESHEIN, E. F.; LAUTERT, L. Capacidade para o trabalho, características sociodemográficas e laborais de enfermeiros de um hospital universitário. Revista Latino-Americana de Enfermagem Ribeirão Preto. São Paulo (SP), mai./jun., 2012. Disponível em:
HUBERMAN, M. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (Org.). Vidas de professores. 2. ed, p. 31-61. Porto: Porto Editora, 1995.
LAHIRE, B. A fabricação social dos indivíduos: quadros, modalidades, tempos e efeitos de socialização. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 41, n. spe, p. 1393-1404, dez., 2015.
LOPES, M. J. M.; LEAL, S. M. C. A feminização persistente na qualificação profissional da enfermagem brasileira. Caderno Pagu, n. 24, p. 105-125 2005. Disponível em:
MACHADO, M. H.; VIEIRA, A. L. S.; OLIVEIRA, E. Building the profile of nursing. Enfermagem Foco [Internet], v. 3, n. 3, p. 119 -222, 2012. Disponível em:
MACHADO, M. H. et al. Características gerais da Enfermagem: o perfil sócio demográfico. Revista Enfermagem em Foco, n. 7 (ESP): 09-14, 2016. Disponível em:
NEPOMUCENO, R. F.; WITTER, G. P. Influência da família na decisão profissional: opinião de adolescentes. Psicologia Escolar Educacional, São Paulo (SP), v. 14, n. 1, p. 15 - 22, set., 2010.
OLIVEIRA, B. G. R. B. A passagem pelos espelhos: a construção da identidade profissional da enfermeira. Texto Contexto - Enfermagem, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 60-67, mar., 2006.
PAVA, A. M.; NEVES, E.B. A arte de ensinar enfermagem: uma história de sucesso. Revista Brasileira Enfermagem, Brasília, v. 64, n. 1, p. 145 – 151, jan.-fev., 2011.
PINTO, K. A.; MELO, C. M. M. A Prática da Enfermeira em Auditoria em Saúde. Revista da Escola de Enfermagem USP, v. 44, n. 3, p. 671 – 678, 2010. Disponível em:
SÁ, M. A. A. S.; ALMEIDA, L. R. Devolutiva de entrevistas: o biograma na pesquisa em educação. Psicologia da Educação, São Paulo, v. 19, 2º sem., p. 185 – 192, 2004. Disponível em:
SILVA, M. C. N.; MACHADO, M. H. Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil. COFEN/ FIO CRUZ, 2013. Disponível em: < http://www.cofen.gov.br/perfilenfermagem/index.html>. Acesso em: 12 set. 2021.
SOUZA, G. J. Construção da identidade do enfermeiro: a experiência da profissionalização. 2015. 244 f. Dissertação (Mestrado em Educação e Desenvolvimento Humano: Formação, Políticas e Práticas Sociais) - Universidade de Taubaté, Taubaté, 2015.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).