ANÁLISE CRÍTICA DA EAD NO ENSINO MÉDIO BRASILEIRO ATUAL

Palavras-chave: Capital. EAD. Parcerias público-privadas. Reforma do Ensino Médio.

Resumo

As medidas decorrentes da pandemia do coronavírus (SARS-CoV-2), aliadas à reforma da última etapa da Educação Básica, têm reconfigurado o campo educacional. O propósito deste estudo é analisar as reformulações do Ensino Médio, especialmente a autorização de sua integralização parcial na modalidade de educação a distância, problematizando suas consequências para a escola pública. A pesquisa bibliográfica e documental, de natureza qualitativa, está calcada no materialismo histórico. Este estudo concebe que, sob a égide do determinismo tecnológico, as políticas educacionais adequam-se aos imperativos do capital, flexibilizando o currículo, a organização e gestão da última etapa da Educação Básica. A educação a distância expande-se sob o jugo do setor privado, com implicações à formação dos jovens, ao trabalho docente e à escola como um todo.

Biografia do Autor

Maria Eduarda Rissatti de Souza, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)

Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Campus Paranavaí. Professora de Educação Infantil – Séries Iniciais, na Prefeitura Municipal de Paranavaí. Pesquisadora do grupo de Estudos e Pesquisas Trabalho e Educação na Sociabilidade do Capital (GEPTESC).

Neide de Almeida Lança Galvão Favaro, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)

Doutora em Educação pela UFSC. Professora Adjunta no Colegiado de Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em Ensino: Formação Docente Interdisciplinar - PPIFOR, na UNESPAR, Campus Paranavaí. Coordena o Grupo de Estudos GEPTESC e é pesquisadora do Grupo de Estudos Capital, Trabalho e Educação (GECATE).

Priscila Semzezem, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)

Mestre em Serviço Social e Política Social pela UEL  e Doutoranda em Serviço Social pela UFSC. Professora no Colegiado de Serviço Social na UNESPAR, Campus Paranavaí. Pesquisadora do GEPTESC.

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Publicado
2023-02-06