DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTAS DIGITAIS PARA O ENSINO DE QUÍMICA: O CASO DO MUSEU VIRTUAL DE MINERALOGIA (MUSP)

Palavras-chave: Mineralogia. Jogo. Museu Virtual. Ensino de Química.

Resumo

Com o aumento do acesso da população brasileira à internet, como também a novas tecnologias, foi proporcionado a educação o trabalho com novas estratégias de ensino via o uso dessas novas tecnologias, denominadas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs). Uma dessas TDICs são os jogos digitais. Com isso em mente, este trabalho teve como objetivo descrever o desenvolvimento, a arquitetura e uma aplicação preliminar de um jogo digital intitulado Museu de Mineralogia da USP de Ribeirão Preto (MUSP) com alunos de um curso de licenciatura em Química. Os principais resultados, mesmo preliminares, destacaram que o jogo possui potencial de fazer com que os alunos compreendam diversos conceitos inerentes a área de Química. Logo, compreende-se que o jogo sobre mineralogia, apresenta alto potencial como estratégia de ensino ligada à nova demanda do mundo contemporâneo.

Biografia do Autor

João Pedro Mardegan Ribeiro, Universidade de São Paulo (USP)

Licenciado em Ciências Exatas com habilitação em Física e em Química pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente está cursando a habilitação em Matemática pela USP e Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É professor na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC-SP).

Luis Fernando Zitei Baptista, Universidade de São Paulo (USP)

Graduado em Bacharelado em Química pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente está cursando Licenciatura e Mestrado em Química pela USP.

Thalles Raphael Guimarães, Universidade de São Paulo (USP)

Graduando em Bacharelado em Ciências da Computação pela Universidade de São Paulo (USP).

Rogéria Rocha Gonçalves, Universidade de São Paulo (USP)

Doutora e Mestre em Química pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Bacharela em Química e Licenciada em Ciências pela UNESP. Possui Pós-Doutorado em Química (Espectroscopia/Fotônica) pela Universita Degli Studi Di Trento (Itália), Pós-Doutorado em Química (Físico-Química Inorgânica) pela UNESP e Pós-Doutorado em Química pela École Nationale Supérieure de Chimie de Paris (ENSCP, França). É Professora Associada (Livre-Docente) na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP/USP) e responsável pelo Laboratório de Materiais Luminescentes Micro e Nanoestruturados - Mater Lumen.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Secretária de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Terceira Versão. Brasília: Ministério da Educação, 2018.

CARNEIRO, Celso Dal Ré; BARBOSA, Ronaldo; PIRANHA, Joseli Maria. Bases teóricas do projeto Geo-Escola: uso de computador para ensino de Geociências. Brazilian Journal of Geology, v. 37, n. 1, p. 90-100, 2007.

CGI.BR – COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL. Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação no Brasil – TIC Domicílios e Empresas 2019. Disponível em: https://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/20201123121817/tic_dom_2019_livro_eletronico.pdf. Acesso em 24 de janeiro de 2022.
DA SILVA, Leo Victorino. Tecnologias digitais de informação e comunicação na educação: três perspectivas possíveis. Revista de Estudos Universitários-REU, v. 46, n. 1, p. 143-159, 2020.

FUMAGALLI, L. O ensino de ciências naturais no nível fundamental de educação formal: argumentos a seu favor. In: WEISSMANN, Hilda (Org.). Didática das ciências naturais: contribuições e reflexões, Porto Alegre: ArtMed, 1995.

HERZOG, Rodrigo Castelo Branco et al. Probabilidade na Educação Básica: Uma proposta de jogo como recurso didático. Em Teia - Revista de Educação Matemática e Tecnológica Ibero Americana, 2009.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O brinquedo na educação: considerações históricas. Série Idéias, v. 7, p. 39-45, 1995.

NAKAMURA, Jeanne; CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. Flow theory and research. Handbook of positive psychology, p. 195-206, 2009.

PNAD, I. Pesquisa nacional por amostra de domicílio–pnad–acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal: 2017. Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro. Disponível em:Acesso em agosto de 2019

ROCHA, Joselayne Silva; VASCONCELOS, Tatiana Cristina. Dificuldades de aprendizagem no ensino de química: algumas reflexões. Anais…XVIII Encontro Nacional de Ensino de Química, v. 18, 2016.

SILVEIRA, Luciana Martha. Introdução à teoria da cor. UTFPR Editora. p. 113-124. 2015.
Publicado
2023-04-04