ESTADO E CAPITAL NA OFENSIVA AO TRABALHO: NEOLIBERALISMO E A AGENDA DE DESMONTE DE DIREITOS DOS(AS) TRABALHADORES(AS) NO BRASIL

Palavras-chave: Estado. Capital. Precarização do Trabalho.

Resumo

O presente artigo tem o objetivo de refletir sobre a relação estrutural entre Estado e capital e seus mecanismos de extração de valor por meio da exploração da força de trabalho. É preciso entender o aparelho estatal como agente econômico das relações capitalistas de produção, que contribui para o desmonte dos direitos do trabalho e para a intensificação da exploração dos trabalhadores, com vistas a favorecer os padrões de lucratividade e valorização do capital. No cenário de neoliberalismo e reestruturação produtiva, as relações de trabalho são flexibilizadas por meio da informalidade, terceirização, trabalho intermitente, por peça etc., o que torna ainda mais precário o trabalho. Os impactos para o âmbito do trabalho são deletérios, sobretudo com leis que legitimam tal precarização.

Biografia do Autor

Paulo Roberto Felix dos Santos, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Assistente Social. Doutor em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor da Graduação e da Pós-Graduação do Curso de Serviço Social da Universidade Federal Sergipe. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Marxistas (GEPEM). 

Laryssa Gabriella Gonçalves dos Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Assistente social. Doutoranda (Bolsista Capes) do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFRJ. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Marxistas (GEPEM). Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas Fundamentos do Serviço Social na Contemporaneidade (NEFSSC). 

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Publicado
2021-12-16