CORREDORA CABOKÈTYKA
Resumo
O presente relato de experiência, escrito por várias mãos, é o resultado de um processo de convivências socioculturais e artísticas que têm refletido e debatido uma identidade caboka amazônida. Tendo como lugar de referência a cidade de Bragança-PA, Amazônia Atlântica, foi o trabalho com diferentes linguagens artísticas, especialmente a performance, que ganhou destaque. Imersos no contexto pandêmico da covid-19, nos mobilizamos coletivamente para pensar o projeto Corredora Cabokètyka. Contemplada pela Lei Aldir Blanc Pará, a proposta ganhou corpos e vida nas quais diferentes sujeitos amazônidas que se identificam como cabokas, puderam expressar e construir colaborativamente o processo que teve como principal objetivo debater essa subjetividade amazônida no âmbito das dissidências de gênero/sexualidades, especialmente as cabokas travestis.
Referências
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