EXPANSÃO, INTERIORIZAÇÃO E AS NOVAS UNIVERSIDADES FEDERAIS NOS ANOS 2000: CURRÍCULOS UNIVERSITÁRIOS, RACISMO E OS DESAFIOS PARA A AGENDA ANTIRRACISTA
Resumo
O presente texto busca refletir acerca da agenda antirracista e o ensino superior público a partir da análise dos currículos e propostas pedagógicas de seis universidades criadas nos anos 2000 no contexto de expansão e interiorização das universidades federais. A partir da análise, nossa análise sugere que de um modo geral, os novos cursos de pedagogia das novas universidades parecem estar comprometidos com a desconstrução de uma prática pedagógica eurocêntrica apenas do ponto de vista retórico. Termos como “ações pautadas pelas diversidades cultural”, “rompimento “com uma educação e epistemologia colonialista”, “atuação docente contextualizada e comprometida com a diversidade e a emancipação social” estão presentes nos projetos políticos pedagógicos, mas não dialogam com a matriz curricular e nem com os termos das leis nº10.639, nº11.645 e as DCNERERs, apesar de reconhecermos que os novos cursos assumem um comprometimento político com o "desenvolvimento" e “transformação” local.
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