ESTANTES MUTILADAS: AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS COM A ARTE, HISTÓRIA, MEMÓRIA E POLÍTICA PRESENTES NAS SALAS DE LEITURA

Josias Marinho de  Jesus Gomes; Leila Adriana  Baptaglin

Josias Marinho de Jesus Gomes Universidade Federal de Roraima (UFRR) https://orcid.org/0000-0003-3362-7734
Leila Adriana Baptaglin Universidade Federal de Roraima (UFRR) https://orcid.org/0000-0002-8137-0913

Palavras-chave: Ilustração Literária. Relações Étnico-raciais. Zumbi dos Palmares. Makunaima.

Resumo

Neste estudo indagamos como os personagens Zumbi dos Palmares e Makunaima problematizam aspectos étnico-raciais e dialogam com o imaginário social nas obras literárias disponíveis nas escolas estaduais de Boa Vista/RR. Tomamos como fundamentação teórica, a fim de construir argumentos para interpelar a ilustração e, também, a ação do artista ao fazê-lo, o conceito de entre-lugares e performatividade (BHABHA, 1998), imaginário (CASTORIADIS, 1982), memória (TEDESCO, 2014), Literatura Indígena (NOVAIS, 2018), Literatura Afro-brasileira (DUARTE, 2018), Arte Afro-brasileira (CONDURU, 2007). Destarte, catalogamos as produções literárias de quatro escolas da rede estadual e selecionamos duas obras que apresentaram os personagens acima. A análise nos mostrou a potência da imagem ao discutirmos a representatividade e o consumo literário como material significante para a problematização do negro e dos indígenas no ambiente escolar da cidade de Boa Vista/RR.

Biografia do Autor

Josias Marinho de Jesus Gomes , Universidade Federal de Roraima (UFRR)

Professor efetivo de Artes Visuais do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Roraima. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMG.

Leila Adriana Baptaglin, Universidade Federal de Roraima (UFRR)

Pós-doutora em Filosofia e Ciências Humanas em Nuestra América na Universidad Nacional Experimental Simón Rodríguez (UNESR/Venezuela). Professora do Curso de Artes Visuais/Licenciatura da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Coordenadora do Grupo de estudos e pesquisas em Patrimônio, Arte e Cultura na Amazônia (GPAC).

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