A PROBLEMATIZAÇÃO COMO DIAGNÓSTICO: ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DAS METODOLOGIAS ATIVAS EM PROCESSO DE ENSINO-SAÚDE NA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
Resumo
As metodologias ativas buscam criar uma conexão entre o conteúdo teórico e os aspectos do cotidiano experienciado pelos profissionais de saúde, em contraponto ao modelo tradicional de ensino-aprendizagem centrado no modelo hospitalocêntrico. A presente pesquisa intenciona realizar análise da utilização das metodologias ativas para promover o ensino-saúde entre os alunos da residência multiprofissional. Para tanto se elencará respostas a questionamentos, tais como: Qual a aceitação das estratégias pedagógicas inovadoras para se trabalhar conteúdo da educação em saúde na perspectiva da residência multiprofissional, especialmente se abordarem temas polêmicos, populações vulneráveis e discriminação social? Elas são capazes de desconstruir crenças e preconceitos? Podem levar ao desenvolvimento de raciocínio lógico, promover aproximação com políticas de saúde voltadas para grupos vulneráveis, construção de senso de equipe e fomento à criatividade? As respostas a esses objetivos de pesquisa serão viabilizadas por meio de revisão bibliográfica integrativa para efetivação da pesquisa a que se pretende.
Referências
ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. In: ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P (org.). Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 5ª ed., Joinville: UNIVILLE, 2005.
AUSUBEL, D.; NOVAK, J.; HANESIAN, H. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana. 1980.
BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: uma alternativa metodológica apropriada para o ensino superior. Semina: Ciências Sociais e Humanas, v. 16, n. 3, p. 9-19, 1995.
BORDENAVE, J. ; PEREIRA, A. Estratégias de ensino-aprendizagem. 4ª ed., Petrópolis: Vozes, 1977.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política de Recursos Humanos em Saúde. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde. Coordenação Geral de Desenvolvimento de Recursos Humanos para o Sistema Único de Saúde (SPS/CGDRH/SUS), 1999.
BRASIL. Resolução CNE/CES nº4 de 7 de novembro de 2001. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Medicina. Diário Oficial da União, v. 38, 2001.
BRASIL. Portaria nº 198 GM/MS, de 13 de fevereiro de 2004. Institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2004.
BRASIL. Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005. Institui o Programa Nacional de Inclusão de Jovens-ProJovem; cria o Conselho Nacional da Juventude - CNJ e a Secretaria Nacional de Juventude; altera as Leis nºs 10.683, de 28 de maio de 2003, e 10.429, de 24 de abril de 2002; e dá outras providências. Diário Oficial da União, p. 1-1, 2005.
CECCIM, R. B.; FERLA, A. A. Educação e saúde: ensino e cidadania como travessia de fronteiras. Trabalho, Educação e Saúde, [S.L.], v. 6, n. 3, p. 443-456, 2008.
CECCIM, R. B.; FEUERWERKER L. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis, v. 14, n. 1, p. 41-65, 2004.
CHIRELLI, M. Q.; PIO, D. A. M.; SOARES, M. O. M. Competência dialógica: avaliação do desempenho no currículo integrado. Indagatio Didactica, [S.L.], v. 19, n. 2, p. 109-127, 30 abr. 2019.
FIORI, Ernani M. Conscientização e educação. In: BRASIL. Ministério da Saúde. II Caderno de educação popular em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra. 25 ed. 2014.
GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. São Paulo: Perspectivas. 2000.
IMBERT, F. Para uma práxis pedagógica. Brasília: Plano, 2003.
KANAN, L. A. et al. Educação e trabalho interprofissional em Saúde: panorama da produção científica brasileira. Atlante Cuadernos de Educación y Desarrollo, n. noviembre, 2018.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MACIEL, C. M. L. A.; RONDON, G. A. S.; FERNANDES, C. T. A Implantação da Aprendizagem Baseada em Problemas – PBL, no Curso de Graduação em Medicina da Universidade do Estado do Mato Grosso Sob a Perspectiva dos Estudantes. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, [S.L.], v. 19, n. 2, p. 195, 30 abr. 2018.
MEDINA, P. Curso Pesquisa Empírica no Direito e na Educação, nov. 2018.
MENESES, J. R. et al. Residências em saúde: os movimentos que as sustentam. Formação de formadores para residências em saúde: corpo docente-assistencial em experiência viva [recurso eletrônico] Porto Alegre: Rede UNIDA, 2018. p. 33-48, 2018.
MERHY, E. E. Em busca de ferramentas analisadoras das Tecnologias em Saúde: a informação e o dia a dia de um serviço, interrogando e gerindo trabalho em saúde. In: MERHY, E. E.; ONOKO, R. (Organizadores). Agir em Saúde: um desafio para o público. 2a ed. São Paulo: Hucitec, 2002. p. 113 – 150.
MITRE, S. M. et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciência & saúde coletiva, v. 13, p. 2133-2144, 2008.
RANGEL, M. Supervisão pedagógica: princípios e práticas. 11ª ed., Campinas: Papirus Editora, 2005.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).
