A ESCOLA SEM MUROS – POR UMA INCESSANTE BUSCA PELA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DURANTE A PANDEMIA DO COVID – 19

Palavras-chave: Educação. Distanciamento Social. Ensino Remoto.

Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar as experiências da Secretaria de Educação de uma cidade do interior de São Paulo, considerando o contexto vivido pela pandemia de Covid-19 no primeiro semestre do ano de 2020. De natureza qualitativa, este estudo apresenta as ações realizadas para garantir o direito à educação dos alunos matriculados nas escolas municipais. Foram desenvolvidas diferentes estratégias, desde material online, videoaulas, roteiros de estudo entre outros. Utilizou-se um questionário online como instrumento para a coleta de dados com gestores das escolas. Responderam ao questionário 60 gestores. Os resultados analisados demonstram que a experiência permitiu observar a importância de se estabelecer meios diversificados para garantir o direito à educação de maneira equânime. Verificou-se também o aprendizado de toda a equipe gestora, corpo docente e alunos, no que diz respeito ao ensino remoto, assim como a ampliação da relação família-escola.

 

Biografia do Autor

Fernanda Marcon Moura, Prefeitura Municipal de Taubaté - São Paulo

Mestranda em Educação pela Universidade de Taubaté (UNITAU). Atualmente trabalha no Setor de Formação de Professores e Avaliação da Secretaria de Educação de Taubaté - São Paulo. 

Flávia Cristina de Oliveira, Prefeitura Municipal de Taubaté - São Paulo

Especialista em Gestão Escolar pela Faculdade Associada Brasil. Graduada em Português/Literatura pela Universidade de Taubaté (UNITAU). Graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais. Supervisora de Ensino da Rede Municipal de Taubaté/SP.

Virgínia Mara Próspero da Cunha, Universidade de Taubaté (UNITAU)

Doutora e Mestre em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Docente no Mestrado Profissional em Educação da Universidade de Taubaté (UNITAU). 

Referências

ALVES, L. Educação Remota: Entre a ilusão e a realidade. Interfaces Científicas, v. 8, n.3, p.348-365. Aracaju, 2020.

ARRUDA, E. P. Educação remota emergencial: elementos para políticas públicas na educação brasileira em tempos de Covid-19. Em Rede, v.7, n.1, p.257-275. 2020.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: < 568 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>.

BRASIL, Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 , que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, disponível em www.planalto.gov.br › ccivil_03 › 2005 › decreto › d5622

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Portaria nº 343, de 17 de março de 2020. Dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus - COVID-19, disponível em https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-343-de-17-de-marco-de-2020-248564376

BATES, A. W. T. Educar na Era Digital: design, ensino e aprendizagem. Tradução: João Mattar et al. São Paulo: Artesanato Educacional, 2016.

BRIGHOUSE, H. Sobre educação. São Paulo: Editora Unesp, 2016.

FERREIRA, A. B. de H. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1a. edição,1999

GARCIA, T. C. M et al. Ensino remoto emergencial: proposta de design para organização de aulas. Natal, SEDIS/UFRN, p. 01 – 18, 2020.

GONÇALVES, M. G. M. A psicologia como ciência do sujeito e da subjetividade: a historicidade como noção básica. In: BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M.; FURTADO, O. (Orgs.). Psicologia Sócio-Histórica: uma perspectiva crítica em Psicologia. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2015

GONÇALVES, M. G. M. Fundamentos Metodológicos da Psicologia Sócio-Histórica. In: BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M.; FURTADO, O. (Orgs.). Psicologia Sócio-Histórica: uma perspectiva crítica em Psicologia. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2015.

LEMOS, A. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.

LÉVY, P. Cibercultura. Trad. Carlos I. da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999.

MATTAR, J. Guia de Educação a Distância. Cengage Learnim: Portal Educação, São Paulo, 2014.

MARTINS, O. B.; MOSER, A. Conceito de mediação em Vygotsky, Leontiev e Wertsch. Revista Intersaberes, vol. 7 n.13, p. 8 – 28, jan. – jun. 2012, ISSN 1809-7286.

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 65.061, de 13 de julho de 2020. Disponível em <https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2020/decreto-65061-13.07.2020.html.

SEVERINO, A. J. Educação, Sujeito e História. São Paulo: Ed. Olho d’Água, 2002

SOARES, J. R. Atividade docente e subjetividade: sentidos e significados constituídos pelo professor acerca da participação dos alunos em atividades em sala de aula. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Educação: Psicologia da Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2011

UNICEF (2020). Covid-19: Mais de 95% das crianças estão fora da escola na América Latina e no Caribe. Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/covid-19-mais-de-95-por-cento-das-criancas-fora-da-escola-na-america-latina-e-caribe> Acesso em 13/07/2020

VIGOTSKI, L. S. (1934) A Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução: Paulo Bezerra. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

YOUNG, M. O futuro da educação em uma sociedade do conhecimento: o argumento radical em defesa de um currículo centrado em disciplinas. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 48, p. 609-633, 2011

Publicado
2022-02-16
Seção
FLUXO CONTÍNUO - Artigos