DO CONTO LITERÁRIO AO CINEMA: UNIDADE DE EFEITO EM BERENICE E SORRISO DA BERÊ
Resumo
Para o escritor Edgar Allan Poe, o conto literário ideal deveria levar em consideração dois elemntos: extensão e efeito. O leitor deveria ler o texto de uma só vez, sem interrupções e ainda ser surpreendido pela impressão que o autor lhe desejasse causar. Mas, será que essa unidade de efeito poderia ser alcançada também pelas obras audiovisuais, que foram adaptadas desse tipo de conto? Este artigo analisa a aplicação do efeito em duas obras: o conto Berenice, de Poe e sua obra adaptada Sorriso da Berê, obra televisiva do produtor Fernando Meirelles. A partir do conceito de unidade de efeito, serão analisadas as duas obras, segundo os parâmetros colocados pelo próprio Poe. Ao final, será possível descobrir se a obra adaptada também pode se guiar por esses conceitos, sem perder suas peculiaridades, enquanto suporte diferente de texto.
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