RENATO RUSSO: EM CARTAZ, TEATRO DOS VAMPIROS
Resumo
Esta análise apresenta um recorte na obra do músico brasileiro Renato Russo, um dos artistas brasileiros de maior apreço pelo público nas décadas finais do século XX e se estende à atualidade. O estudo se pauta nas questões ligadas à música: seus aspectos híbridos, teóricos e de linguagem; com ênfase na marginalidade contextual. O objetivo é demonstrar, por meio do grafo musical do letrista e intérprete, os efeitos interartísticos, bem como os reflexos de sua música na linguagem e no público leitor/ouvinte: os interlocutores. Ao discutir tais temas, o estudo apresenta o rock nacional da década de 80, especificamente, a polifonia das ruas, dos guetos, dos desterritorializados, desalojados, enfim, não alienados. Para tanto, o texto musicado em análise é “Teatro dos Vampiros”. A investida tem a pesquisa bibliográfica como aliada. Nesse sentido, Eco (2013), Foucault (2013), Tatit (1996), Zavala (2013) Bauman (2011), dentre outros, são teóricos que sustentam a análise musical. Fato que eleva a linguagem cancionista de Renato Russo a um patamar artístico, uma espécie de polifonia das ruas, dos bares. Um (re)conhecimento de que sua linguagem literária transita literariedade, via o gênero musical.
Referências
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