“NÓS SOMOS AS REDES”: REFLEXÕES SOBRE O USO DAS REDES SOCIAIS NA ESCOLA
Resumo
Neste artigo são apresentadas algumas reflexões sobre o uso das redes sociais na escola. O objetivo é analisar a literatura sobre o uso dessas redes pelos professores e alunos para, então, realizar um mapeamento quanto ao uso pedagógico dessas redes na educação para identificar a importância delas no processo educativo. O crescente uso das redes sociais WhatsApp, Facebook, Instagram e Twitter e a compreensão de uso destas na escola motivou o interesse em identificar se estes meios podem contribuir para a melhoria do processo de ensino e, consequentemente, na produção de novas aprendizagens. A pesquisa ancorou-se, entre outros, em Kenski (2009), Lévy (2000) e Farias e Scherer (2018) para a análise do uso das redes sociais na escola e algumas questões pertinentes no que diz respeito à sociedade contemporânea neste contexto educacional.
Referências
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. Educação a distância na Internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 2, p. 327-340, jul./dez. 2003. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022003000200010&script=sci_arttext>. Acesso em: 03 jul. 2018.
ALCARÁ A.; TOMAÉL M.; CHIARA I Di. Das redes sociais à inovação. Revista Ciência da Informação Brasília, v. 34, n. 2, p. 93-104, maio/ago. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v34n2/28559.pdf>. Acesso em: 05 de agosto de 2018.
BAUMAN, Zygmunt. Liquid Modernity. Blackwell Publishers Inc: Malden, 2000.
_________, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.
CARVALHO, Jaciara de Sá. REDES E COMUNIDADES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: ELEMENTOS PARA UMA DISTINÇÃO. 2009. 196 p.: il., tabs. Dissertação (Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Educação. Área de Concentração: Linguagem e Educação). Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
CASTELLS, Manuel. Sociedade em rede. Trad. Roneide Venâncio Major. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
FARIAS, J. G de; SCHERER, A. L. Uso da rede social Facebook como ferramenta de ensino – aprendizagem em Cursos de Ensino Superior. Revista brasileira de aprendizagem aberta e a distância. Vol. 11 (set. 2012) – São Paulo: Associação brasileira de educação a distância, 2018.
FRANÇA. George. Os ambientes de aprendizagem na época da hipermídia e da Educação a distância. In: Perspectivas em Ciências da Informação, c. 14, n. 1, p. 55-65, jan./abr. 2009.
FREIRE, Paula. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GAMA, José Antonio Aguiar; SANTOS, George França dos; BARBOSA, Gentil Veloso. Um estudo reflexivo sobre as redes sociais em uma escola pública de Palmas/TO: análises preliminares. In: BRASIL. Tecnologias educacionais no Tocantins: face a face. PRATA, David Nadler; SANTOS, 2018.
George França dos; RODRIGUES, Waldecy (orgs) - PALMAS/TO: EDUFT, 2018. p. 274
GARCIA, L. M. M.; FERREIRA, M. J. A. A rede social Facebook enquanto ferramenta de suporte ao ensino colaborativo / cooperativo. Revista do Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia, 2011. Disponível em: <http://repositorio.uportu.pt/xmlui/handle/11328/447>. Acesso em 03 de jul. 2019.
GOMES, Luiz Fernando. Redes sociais e escola: o que temos de aprender? In: KOMESU, Fabiana; LEANDRO, Diêgo Cesar; DIAS, Iky Anne. Redes sociais e ensino de línguas: o que temos de aprender? / org. Julio Araújo, Vilson Leffa. São Paulo: Parábola Editorial, 2016.
LIMA, Ana Lúcia D’Império; ROSENDO, Rosi. Séries finais do ensino fundamental: o papel das TIC na etapa mais desafiadora do ensino básico. In: CETIC. BR. Pesquisa sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas escolas brasileiras - TIC Educação 2013. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2014.
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 2. ed. Tradução de Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Loyola, 1999.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34. 2000.
MATTAR, João. Design educacional: educação a distância na prática. 1. ed. São Paulo: Artesanato Educacional, 2014.
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 7. ed. São Paulo: Papirus, 2009.
_______, Vani Moreira. Educação e tecnologias, o novo ritmo da informática. 8. ed. Campinas, São Paulo, 2012.
MORAN, José Manuel. A Educação que Desejamos: Novos desafios e como chegar lá. 5. ed. . Campinas, SP: Papirus, 2012.174p.
MORAN, José Manuel. Internet no ensino universitário: Pesquisa e Comunicação na sala de aula. Botucatu, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/icse/v2n3/10.pdf>. Acesso em: 5 de fev. de 2017.
MARTELETO, Regina. Redes sociais, mediação e apropriação de informações: situando campos, objetos e conceitos na Ciência da Informação. Tendências da Pesq,. Bras. em C.I., v. 3, n. 1, p. 27-46, jan./dez. 2010.
RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Meridional, 2009.
VALENTE, José Armando. O ensino híbrido veio para ficar. In: BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).