EDUCAÇÃO NÃO FORMAL, TEATRO DO OPRIMIDO E IDENTIDADE NEGRA DE ADOLESCENTES: TESES E DISSERTAÇÕES (2013-2017)

  • Luana Athaydes Fernandes Oliveira Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
  • Mônica de Ávila Todaro Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). https://orcid.org/0000-0001-7777-925X
Palavras-chave: Identidade étnico-racial. Adolescentes. Negritude.

Resumo

A educação se dá ao longo da vida e está presente em todos os setores da existência humana. Está na família, na sala de aula, na escola, no bairro, na cidade e no sistema social, econômico e político. A educação não formal comporta todos os contextos em que as pessoas se agrupam espontaneamente para participar de ações educativas. O teatro do Oprimido precisa considerado como educação estética que pode influenciar no desenvolvimento da identidade. A identidade de um indivíduo nada mais é que um conjunto de identidades particulares: de caráter sexual, social, econômico, geográfico e étnico-racial. A identidade negra passa pela cor, ou seja, pela recuperação da negritude, física e culturalmente. Na busca por compreender o cenário acadêmico das pesquisas referentes à temática da prática do Teatro do Oprimido em ações de educação não formal, é objetivo do presente artigo: realizar um levantamento das pesquisas atuais (2013-2017) sobre o tema, levantando teses e dissertações que constam no banco de dados da Capes.

Biografia do Autor

Luana Athaydes Fernandes Oliveira, Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

Mestre em Educação pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

Mônica de Ávila Todaro, Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

Doutora em Educação e Docente do Departamento de Ciências da Educação e do Mestrado da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

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Publicado
2020-05-07