CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO ENTRE 2018 E 2021 NO MUNICÍPIO DE PALMAS-TO
Resumo
A violência de gênero é um problema complexo e tem impactos individuais e coletivos. As pessoas em situação de violência apresentam dificuldade de buscar ajuda, problema que parece ter se agravado com a pandemia da COVID-19. Diante dessa realidade, o estudo teve como objetivo identificar características epidemiológicas da violência de gênero em Palmas/TO entre 2018 e 2021, considerando antes e durante a pandemia. Nessa perspectiva, tratou-se de um estudo quantitativo, descritivo, de natureza básica e análise documental. Os dados foram coletados das notificações de violência, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A Análise dos dados permitiu identificar que o gênero feminino sofre mais violência e que os principais agressores possuem algum vínculo com a vítima, reforçando a necessidade de mais pesquisas em relação à natureza e motivação das violências, visando a prevenção e promoção à saúde no município.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Notificação de violências interpessoais e autoprovocadas/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, De-partamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017. 22 p.: il. Disponível em:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Viva: instrutivo notificação de violência interpessoal e autoprovocada. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 92 p.
CARCEDO, Ana. No olvidamos ni aceptamos: Femicidio en Centroamérica 2000-2006. – 1 ed. San José: Associación Centro Feminista de Información y Acción (CEFEMINA); 2010.
CERQUEIRA Daniel, et al. Atlas da Violência (2020). Disponível em:
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. (2005). Resolução CFP n° 010/2005. Código de Ética Profissional do Psicólogo, XIII Plenário. Brasília, DF: CFP.
DAHLBERG, Linda; KRUG, Etienne. Violência: um problema global de saúde pública. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2006, v. 11, n. supl. Disponível em:
GELDER N, PETERMAN A, POTTS A, O'DONNELL M, THOMPSON K, SHAH N, OERTELT-PRIGIONE S; COVID-19: Reducing the risk of infection might increase the risk ofintimate partner violence. EClinicalMedicine. 2020. Disponível em: COVID-19: Reduzir o risco de infecção pode aumentar o risco de violência por parceiro íntimo - eClinicalMedicine (thelancet.com) Acesso em 10 de janeiro de 2023.
MALTA, Renata Barreto; GÜENAGA, Tatiana Aneas., LISBOA, Aline; DE ARAÚJO VIEIRA, Iasmin. (2021). Crise dentro da crise: a pandemia da violência de gênero. Sociedade E Estado, 36(03), 843–866. https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202136030001
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Violência contra crianças e adolescentes: questão social, questão de saúde. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil [online]. 2001, v. 1, n. 2. Disponível em:
RAZERA, Josiane; FALCKE, Denise. Por que eles permanecem juntos? Contribuições para a permanência em relacionamentos íntimos com violência. Psicol. clin., Rio de Janeiro , v. 29, n. 3, p. 543-562, 2017 . Disponível em
SAFFIOTI, Heleieth I.B.. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cad. Pagu, Campinas , n. 16, p. 115-136, 2001. Disponível
em:
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-83332001000100007.
SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gênero, patriarcado, violência. 1ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004.
DE SOUZA, Eros, BALDWIN, John R. e ROSA, Francisco Heitor da. A construção social dos papéis sexuais femininos. Psicologia: Reflexão e Crítica [online]. 2000, v. 13, n. 3. Disponível em:
TELES, Maria Amélia de Almeida; MELO, Mônica de. O que é violência contra a mulher. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 2003.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).
