UNA PRÁCTICA DEL BUEN VIVIR: “APRENDER A SER KỲIKATÊJÊ” DENTRO DEL FUEGO CRUZADO ENTRE DESARROLLO Y CULTURA
Resumo
El presente texto hace parte de una investigación en desarrollo y tiene como objetivo mostrar el recorrido del pueblo Gavião-Kỳikatêjê en su lucha política e identitaria por “Ser indígena” y habitar el territorio amazónico de Brasil, en medio de las tensiones derivadas de experiencias históricas con mega-proyectos económicos y políticas estatales de desarrollo. De esa forma, se presenta la experiencia de la comunidad en su construcción de una práctica del Buen Vivir, como un ejercicio de sentidos en el que piensan sus territorialidades. Así, desde una metodología interdisciplinar y crítica, en la cual se usan algunas anotaciones del diario de campo de los investigadores que describen las impresiones del pueblo indígena sobre “su futuro”, se realiza una lectura de autores como Eduardo Gudynas (2011), Mignolo (2008), Bhabha (2010) entre otros, para problematizar, en un primer momento, el “Buen Vivir” en diferentes versiones fundamentadas por determinadas cosmovisiones. En un segundo momento, narrar la construcción de un Plan de vida, por medio de experiencias interculturales: pugna entre cultura, política e identidad, cuyo objetivo sería “Aprender a ser Kỳikatêjê”. En la tercera sección del artículo, problematizar lo que parcialmente llamamos de «economía cruzada» a la luz de las relaciones entre comprensiones de cultura y desarrollo.
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Fuentes orales
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