CONVIVÊNCIA COMO DIREITOS HUMANOS: O DIFÍCIL RELACIONAMENTO HUMANO FACE À EXCLUSÃO NAS DIFERENÇAS

Palavras-chave: Direitos Humanos. Dificuldades na convivência. Exclusão das diferenças. Educar para conviver.

Resumo

Este artigo traz reflexões sobre a relação entre Direitos Humanos e convivência humana, bem como as dificuldades na aceitação das diferenças, não só étnicas, de pessoas com deficiência, opções sexuais, mas econômicas, sociais, físicas, estéticas nestas a estatura, fisionomia, peso, o que na maioria das vezes leva à exclusão por falta de entendimento que todos são cidadãos universais na visão de Julián Marías[1]. Apresenta-se objetivos gerais seguido de pequeno histórico da tumultuada convivência humana, das dificuldades no relacionamento dos indivíduos, da sociedade em que vive e dos povos. Discorre-se sobre exclusão na convivência e, diante da pergunta problema, “o que fazer para a implantação em concreto do respeito nas relações interpessoais para convivência humana? No caso, sugere-se a educação do ser. Assim, aborda-se a exclusão nas diferenças, a causa deste fato e a solução para o problema.

[1] Filósofo espanhol autor da obra: Tratado de convivência, concórdia sem acordo.

Biografia do Autor

Adhemar Chúfalo Filho, UFT / ESMAT

Juiz de Direito no Estado do Tocantins, Titular do Juizado Especial Cível e Criminal, da Comarca de Terceira Entrância de Porto Nacional, Juiz-Diretor do Foro, Membro da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão TJTO, Mestre em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos pela Universidade Federal do Tocantins – UFT em parceria com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense – ESMAT.

Patrícia Medina, Universidade Federal do Tocantins

Professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT) nos cursos de Pedagogia e Mestrado Profissional Interdisciplinar Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos em convênio com Escola da Magistratura do Tocantins, Doutora em Educação: Cultura e Processos Educacionais pela UFG. Editora Assistente Revista da Escola Superior da Magistratura do Tocantins e Científica da Revista Jurídica Adsumus da Defensoria Pública do Tocantins-Brasil. Coordenadora do Projeto EducaDH, integrantes dos grupos de Pesquisa Prestação Jurisdicional e Direitos Humano. 

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Publicado
2021-10-28