TECENDO FEMINISMO COM A MOÇA TECELÃ

  • Irma Cristina Galhardo Universidade Federal do Tocantins

Résumé

O presente trabalho pretende fazer uma leitura acerca da opressão e da exploração da mulher na sociedade patriarcal, a partir do conto “A Moça Tecelã”, de Marina Colasanti (2001). Expropriada de sua liberdade de criação e de sua subjetividade, a personagem, em princípio submissa, reverte a ordem de dominação imposta por seu marido, desconstruindo a narrativa de subalternidade. Como suporte teórico, nos apoiaremos nas ideias de agência de Judith Butler (2003) e de autonomia de Virgínia Woolf (2014).

Biographie de l'auteur

Irma Cristina Galhardo, Universidade Federal do Tocantins

Graduada em Direito pela Universidade Católica de Goiás (1993), Pós-graduada em Cultura Africana e do Negro no Brasil pela Universidade Federal do Tocantins (2010) e em Docência em Ensino Superior pelo Instituto de Pós-­graduação do Tocantins (2008). É escritora, cordelista e contadora de histórias. Tem cinco livros publicados e vários prêmios por editais. É membro da Academia Palmense de Letras no Tocantins, membro correspondente de algumas Academias de Letras do Brasil e já participou oficialmente de Salões do Livro na Suíça e na Itália. É referência em Literatura Infantil tocantinense, tendo executado o maior projeto de livro e leitura do Tocantins, percorrendo escolas públicas de 41 municípios. Atua principalmente nos seguintes temas: literatura tocantinense, lendas, literatura infantil e literatura indigena, literatura infantil tocantinense.

Références

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BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

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COLASANTI, Marina. Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento. 11. ed. São Paulo: Global Editora, 2001.

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SICUTERI, Roberto. Lilith: A Lua Negra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

WOOLF, Virgínia. Um teto todo seu. São Paulo: Tordesilhas, 2014.

Publiée
2019-07-05