Jogos em rede, representações de equipe e educação:  construindo uma teia

Francisco Gilson Rebouças Porto Junior

Francisco Gilson Rebouças Porto Junior Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Résumé

Considerando que o aprendizado não é o resultado de simples memorização, mas acima de tudo, da habilidade de conectar e manipular informações, tornando-as conhecimento, neste artigo os jogos em rede são vistos como ferramenta para o desenvolvimento de sentimentos de equipe. Com os aportes teóricos de GOFFMAN (1985), Rodrigues (2004), Aranha (2005), dentre outros, concluímos que os jogos educativos tanto computacionais como outros são, com certeza, recursos riquíssimos para desenvolver o conhecimento e habilidades emocionais. Os jogos eletrônicos se constituem, portanto, em espaços de aprendizagem, tornando possível aos jogadores ressignificar as suas emoções através da catarse que os ambientes, criados pelos jogos, possibilita.

Biographie de l'auteur

Francisco Gilson Rebouças Porto Junior, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Graduado em Comunicação Social/Jornalismo (CEULP-ULBRA) e Pedagogia (FE-UnB). Mestre em Educação (PPGE-UnB) e Doutor em Comunicação e Culturas Contemporâneas (FACOM-UFBA). Professor do Curso de Pedagogia e Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Gestão de Políticas Públicas (GESPOL-UFT). Coordenador do Observatório de Pesquisas Aplicadas ao Jornalismo e ao Ensino (OPAJE-UFT). Email: gilsonportouft@gmail.com.

Références

ABEL-HIRSCH, Nicola. Conceitos da Psicanálise: Eros. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005.

ABT, Clark C. Jogos Simulados: Estratégias e Tomada de Decisão. Tradução de Alexandre Lissovsk. Rio de Janeiro, RJ. Olympio, 1974.

ABREU, L. C. Mediação e emoção: a arte na aprendizagem. In: XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Núcleo de pesquisa em Comunicação Educativa. Salvador (BA), setembro, 2002.

ALBUQUERQUE, A. e Sá, S.P. Hiper-textos, jogos de computador e comuni-cação. In: Revista FAMECOS, nº 13, 2000, p. 83-93.

ARANHA, G. Novos leitores, novas formas: a emergência dos jogos eletrônicos como forma textual e suas implicações no campo da educação. Trabalho completo publicado em Anais do XVI Simpósio de Informática na Educação (SBIE), nov/2005, Juiz de Fora, MG, Brasil.

BELL, David. Conceitos da Psicanálise: Paranóia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005.

EMANUEL, Ricky. Conceitos da Psicanálise: Angústia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005.

GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1985.

GRAMIGNA, Maria R. M. Jogos de Empresa. Ed. McGraw-Hill Ltda. São Paulo, SP. 1993.

KISHIMOTO, Morchida. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

MUSIC, Graham. Conceitos da Psicanálise: Afetos e emoções. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005.

RODRIGUES, Sonia. Roleplaying game e a pedagogia da imaginação no brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

PRIMO, Alex. Interatividade. In: Spyer, Juliano. Para Entender a Internet: Noções, práticas e desafios da comunicação em rede. Brasil: 2009.

SEGAL, Julia. Conceitos da Psicanálise: Fantasia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005.

SCHANK, Roger. Virtual Learning: A Revolutionary Approach to Building a HighlySkilled Workforce. Ed McGraw-Hill. New York, NY, USA. 1997.

SILVA, Marcos. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000.

TURKLE, Sherry. A vida no ecrã – a identidade na era da Internet. Lisboa: Relógio D’água, 1997.