A INTERCULTURALIDADE E SEUS LIMITES NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NA AMERICA LATINA.
Résumé
Ao falar de políticas educativas diferenciadas destinadas às populações historicamente excluídas na América Latina surgem vários discursos. Um dos mais recentes é a interculturalidade como principio fundamentador da educação escolar indígena. Com este se propõe afirmar os direitos e pedagogias educativas próprias dos povos tradicionais, quebrando a imposição do conhecimento cientifico e monocultural, gerando espaços propícios para a reflexão e discussão da diversidade. Contudo, esta iniciativa confronta inúmeros obstáculos, principalmente ao se deparar com processos burocráticos que não conseguem reconhecer a educação tradicional, nem se desprender da ciência moderna como única forma de compreender o mundo. A partir de um breve estudo do contexto educativo escolar no marco dos países latino-americanos, desejo evidenciar os contrastes entre as definições normativas, legais e teóricas outorgadas à interculturalidade, e as dificuldades práticas das iniciativas educativas que surgem a partir dela.A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).