MULHER NO CANTEIRO DE OBRAS: DIFICULDADES E PRECONCEITOS

  • Laura Vitória Bochini da Silva Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Guaratinguetá, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1040-9737
  • Márcia Regina de Freitas Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Guaratinguetá, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9748-6953
  • Márcia Letícia Loureiro Salomão Baldim Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional, Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS-MG, Varginha, Minas Gerais, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2966-9133
  • Edna Maria Querido de Oliveira Chamon Mestrado em Desenvolvimento Humano, Universidade de Taubaté – UNITAU, Taubaté, São Paulo, Brasil / Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0003-2835-6554
  • Gladis Camarini Centro Universitário do Sul de Minas / Universidade Estadual de Campinas

Résumé

A desigualdade de gênero na Engenharia Civil e no canteiro de obras existe e isso precisa ser relatado. Neste sentido, realizou-se uma pesquisa qualitativa com homens e mulheres que trabalham ou que já trabalharam em canteiro de obras, a fim de colher dados e relatos que mostram essas relações mulher-homem no canteiro de obras e como essas mulheres vivenciam suas experiencias a partir da construção social de gênero (masculino/feminino) imposta desde cedo. As habilidades e esforços das mulheres no trabalho desempenhado no canteiro de obras é sempre colocado em dúvida pelos homens, tendo que provar e se impor diariamente para conseguir o respeito deles. Concluiu-se que mesmo a sociedade tem caminhado positivamente para a igualdade de gênero, a cultura do trabalho por meio da mentalidade das pessoas (prática social) que exercem alguma função no canteiro de obras, principalmente homens, ainda é muito restritiva em relação à presença feminina no cotidiano dos canteiros e ainda existe muita misoginia e assédio na Construção Civil.

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Publiée
2020-12-15