QUILOMBOS EN BRASIL: UN ANÁLISIS DE LA IDENTIDAD, DERECHOS Y RECONFIGURACIÓN HISTÓRICA
Resumen
Este artículo explora la formación de la identidad quilombola en la historia de Brasil, basándose en estudios sobre raza y etnia. Además, examina la relevancia de la identidad quilombola como un medio para asegurar derechos, ilustrando este proceso a través de un estudio de caso realizado en el Estado de Tocantins. Es crucial destacar que la redefinición del término “quilombo” en la historiografía antropológica ha desempeñado un papel significativo en la construcción de los derechos de los “remanentes”, según lo establecido en la Constitución Federal de 1988. En el contexto de los estudios étnicos, los cambios comenzaron a ocurrir en las décadas de 1960 y 1970, mientras que en los estudios raciales, las transformaciones comenzaron antes de la década de 1930. Para la elaboración de este artículo, se utilizaron técnicas de investigación bibliográfica, análisis documentales relacionados con procesos judiciales y administrativos, así como la historia oral obtenida a través de entrevistas semiestructuradas en el estudio de caso presentado. El objetivo principal es evidenciar la formación de la identidad quilombola, que trasciende las categorías de raza y etnia, representando una intersección entre ambas. De esta manera, el estudio destaca los efectos resultantes de la redefinición y apropiación del término “quilombo” por parte de los propios quilombolas en el ámbito jurídico.
Citas
ARRUTI, José Maurício. Mocambo: Antropologia e História do processo de formação quilombola. Bauru, SP: EDUSC, 2006. 370 p. (Coleção Ciências Sociais).
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; Lisboa: Difel, 1989.
BRASIL. Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins. Acórdão na Ação Direta de Inconstitucionalidade Estadual nº 0011713-61.2021.8.27.2700. Autor: PT - Partido dos Trabalhadores - Diretório do Estado do Tocantins. Relator: Juiz José Ribamar Mendes Júnior. Palmas, TO, 07 de abril de 2022.
CASTELLS, Manuel. O Poder da Identidade. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. Tradução de Klauss Brandini Gerhardt. 530 p.
CAVALCANTE, Jéssica Painkow Rosa. Identidade e Regularização Fundiária Quilombola. Pracs: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, Macapá, v. 15, n. 1, p. 1-24, 2022.
CAVALCANTE, Jéssica Painkow Rosa. Regularização territorial do quilombo mumbuca: identidade e memória como fundamento da propriedade quilombola. 2018. 137 f. Dissertação (Mestrado em Direitos Humanos) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.
CAVALCANTE, Jéssica Painkow Rosa. Identidade, memória e propriedade quilombola [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Editora Fi, 2021. 172 p.
CRENSHAW, Kimberle. Mapping the margins: intersectionality, identity politics, and violence against women of color. Stanford Law Review. v. 43. 1993. Disponível em: http://www.bwjp.org/assets/mapping-the-margins-crenshaw.pdf. Acesso em: 04/05/2021.
DPAgra/TO. Núcleos Especializados: Núcleo de Ações Coletivas e núcleo da Defensoria Pública Agrária – com atuação prioritariamente extrajudicial. PROPAC N. 203/2013. Defensoria Quilombolas, Palmas-TO. 10.12.2013.
FANON, Frantz. Les damnés de la terre. 4. ed. Paris: La Découverte, 2002.
FANON, Frantz. Pele negra máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008. 193 p.
GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Racismo e antirracismo no Brasil. São Paulo: Editora 34, 2009. 256 p.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4. ed. São Paulo: Sabotagem, 1891. Tradução de Mathias Lambert.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2006. Tradução de Beatriz Sidou.
INCRA/TO. MEMO/INCRA/SR-26/DOEF/N.104. 54400.001301/2006-71. Comunidade de Mumbuca, Palmas-TO. 04.08.2006.
LITTLE, Paul E.. Territórios Sociais e Povos Tradicionais no Brasil: Por uma antropologia da territorialidade. Brasília: Universidade de Brasília, 2002. 290p. (Antropologia). Departamento de Antropologia - Instituto de Ciências Sociais.
RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial, 2006. 130 p.
SILVA, Ana Claudia Matos da. Uma escrita contra- colonialista do quilombo Mumbuca Jalapão - TO. 2019. 107 f., il. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/37374/1/2019_AnaClaudiaMatosdaSilva.pdf.
SODRÉ, Muniz. Claros e Escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. 2. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2000. 272 p.
SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se Negro: ou vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. 2. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983. 89 p. (Coleção Tendências: v.4).
THOMSON, Alistair. Descobrindo a Memória: Questões sobre as relações da História e da Recordação. Trabalho para Conferência Brasileira de História Oral “História Oral e Ética” PUC/SP, Tradução de Simone Geraldes. Mimeo. Outubro de 1995.
TRECCANI, Girolamo Domenico. Terras de Quilombo: Caminhos e Entraves do Processo de Titulação. Belém: Secretaria Executiva de Justiça. Programa Raízes, 2006. 354 p.
TOCANTINS, G1. Artista do Tocantins viaja pelo país com viola de buriti criada pelo avô. 2015. Disponível em: http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2015/08/artista-do-tocantins-viaja-pelo-pais-com-viola-de-buriti-criada-pelo-avo.html. Acesso em: 03/09/2023.
TOCANTINS, G1. Artista do Jalapão, conhecido por fabricar e tocar viola de buriti, morre vítima da Covid: Maurício Ribeiro era cantor, compositor e artesão. fabricava a viola de buriti criada pelo avô dele, na década de 1940. 2021. Maurício Ribeiro era cantor, compositor e artesão. Fabricava a viola de buriti criada pelo avô dele, na década de 1940. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2021/10/02/artista-do-jalapao-conhecido-por-fabricar-e-tocar-viola-de-buriti-morre-vitima-da-covid.ghtml. Acesso em: 03/09/2023.
TOCANTINS, G1. Governador em exercício paralisa audiência pública e cancela concessão do Jalapão: anúncio foi feito em mateiros durante reunião que iria discutir o tema.. Anúncio foi feito em Mateiros durante reunião que iria discutir o tema. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2021/11/30/governador-em-exercicio-paralisa-audiencia-publica-e-cancela-concessao-do-jalapao.ghtml. Acesso em: 03/09/2023.
VIANA, Rebeca Verônica. Diálogos possíveis entre saberes científicos e locais associados ao capim-dourado e ao buriti na região do Jalapão - TO. 2013. 92 f. Tese (Doutorado) - Curso de Ciências Biológicas, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).