A EDUCAÇÃO SIMBÓLICA E O IMAGINÁRIO NA CANTORIA DE SANTINHO EM POVO NOVO/RS
Resumen
o presente artigo é fruto da dissertação de mestrado intitulada A Educação Simbólica na Cantoria de Santinho em Povo Novo/RS: a musicalidade e a noite regendo o rito (BORGES, 2017). Percorrendo as vias teóricas do Imaginário, com Gilbert Durand (1988 e 2012) e Gaston Bachelard (1958), e a História das Religiões e Religiosidades, com Mircea Eliade (2013, 2011, 1992, 1991 e 1977), procuramos responder a seguinte questão: quais são os elementos simbólicos, emergentes da Cantoria de Santinho, provenientes do imaginário do Terno de Santos, capazes de educar um Homo symbólicus, festivus e religiosus? Para tanto, utilizamos a Observação Direta, no seu modelo de impregnação, com Jaccoud e Mayer (2008) para a inserção no campo de pesquisa e na produção das fontes a serem analisadas. A Cantoria de Santinho ocorre, principalmente, no mês de junho e tem por sina abençoar os lares visitados pelo grupo de foliões que cantam à porta até adentrar o recinto, após um trajeto silencioso nas frias noites de Santo Antônio, São João e São Pedro. A Educação Simbólica resulta da prática do Terno de Santos, que mobiliza em seus versos um cabedal cultural ancestral, por meio de seu simbolismo.
Citas
BORGES, Alexandre da Silva. A Educação Simbólica na Cantoria de Santinho em Povo Novo/RS: a musicalidade e a noite regendo o rito. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.
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