ENTRE MEMÓRIAS E RELATOS: O LAZER DOS SEM TERRA

Palavras-chave: Lazer. Sem Terra. Estudantes. Serviço Social.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo geral Compreender o entendimento de lazer dos estudantes Sem Terra, do Curso de Serviço Social, modalidade Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) da Universidade Federal do Tocantins (UFT). A partir desse objetivo traçamos breves apontamentos sobre o Lazer e os movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa e descritiva. Os dados foram coletados no mês de fevereiro durante as aulas de Leitura e Interpretação de Textos, no segundo semestre do curso. Cabe ressaltar que as aulas estão acontecendo pela plataforma google meet por conta da Pandemia. Para a análise de dados foi utilizada a Análise Textual Discursiva (ATD). Ressalta-se que os estudantes do Curso de Serviço Social modalidade PRONERA da Universidade Federal do Tocantins entendem o lazer como momento de descontração que gera bem-estar; momento de descanso em companhia familiar e que as suas contribuições são relevantes no cotidiano dos Sem Terra.

Biografia do Autor

Antonio Ribeiro Alves, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Graduando em Educação Física pela Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Alderise Pereira da Silva Quixabeira, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Mestra em Ensino em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). 

Maria Helena Cariaga, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Doutora em Serviço Social pela Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Ruhena Kelber Abrão, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Doutor em Educação em Ciências, Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). 

Referências

AQUINO, C. A. B.; MARTINS, J. C. de O. Ócio, lazer e tempo livre na sociedade do consumo e do trabalho. Rev. Mal-Estar e Subjetividade. (online). 2007, vol.7, n.2, pp. 479-500. ISSN 1518-6148.
AULICINO, M. O lazer e a escola pública de ensino médio em Ermelino Matarazzo. Licere, v. 14, n. 2, p. 1–25, 2011.
BALDI, F. ORSO, P. J. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST – educação em movimento. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, nº 50 (especial), p. 275-285, mai 2013 - ISSN: 1676-258.
BARROS, D.V.; TEIXEIRA, C. F. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e saúde do campo: revisão integrativa do estado da arte. Saúde Debate. RIO DE JANEIRO, V. 42, NÚMERO ESPECIAL 2, P. 394-406, OUTUBRO 2018. Disponível em: . Acesso em: 17 mar. 2021.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
BUENO, L. Política públicas do Esporte no Brasil: Razões para o predomínio do alto rendimento. (2008). Tese (Doutorado em administração de empresas) Fundação Getúlio Vargas São Paulo: SP 2008. 187 f.
CARDANO, M. Manual de pesquisa qualitativa: a contribuição da teoria argumentativa. Petrópolis, RJ. Vozes, 2017.
COSTA. L. de C. Trabalho, ócio e lazer: Um olhar discursivo. Tese (Doutorado em Linguística). Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2015.
DIAS, C. et al. Estudos do lazer no brasil em princípios do século XXI: Panorama e perspectivas. Movimento, v. 23, n. 2, p. 601–616, 2017.
DUMAZEDIER, J. Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Perspectiva, 1973.
EBLING, D.; ABRÃO. K.; Esporte e Lazer: Estudos e práticas no estado do Tocantins. 1. ed. Porto Alegre: Editora Fi, 2020. v. 1. 151p.
FERREIRA, M.C.; MENDONÇA, H. Saúde e bem-estar no trabalho: dimensões individuais e culturais. São Paulo – SP, Casa do Psicólogo, 2012.
FIGUEIREDO, S.J.L.; SARE, L.L.P. Usos e práticas do lazer e dos tempos livres: do consumo à procura pela felicidade. Revista Brasileira de Estudos do Lazer, v. 1, p. 148-164, 2014.
FORMOLO, D. Uma história visual da luta pela terra: Porto Alegre, Praça da Matriz, 1990. Dissertação (Mestrado em História) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2018. 285 f.
GALANTE, R. C. Memórias do Celazer: Influências e contribuições para os estudos do lazer no Brasil. (2018) Tese (Doutorado em Educação Física), Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2018. 122f.
JORGE, A. B. A luta pela terra: o caso do pré-assentamento Irmã Dorothy em Barbosa Ferraz – PR. Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá – PR, 2019. 176 f.
LOPES, A. C. M. O direito social ao lazer em perspectiva crítica: desigualdades e democratização do acesso. Dissertação (Mestrado em de Direito). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2017.
MARCELLINO, N.C. Lazer e educação. 15. ed. Campinas, Papirus: 2012.
MOCELIN, D.G. Redução da jornada de trabalho e qualidade dos empregos: Entre o discurso, a teoria e a realidade. Revista de Sociologia e Politica, v. 19, n. 38, p. 101–19, 2011.
MONTEIRO, C.; História e Fotojornalismo: reflexões sobre o conceito e a
NASCIMENTO, D. E. do; ABRÃO, R. K.; QUARESMA, F. R. P.; SOARES, K. C. P. C.; TAVARES, A. L. Formação, Lazer e Currículo: Os Cursos de Educação Física do Tocantins. LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, [S. l.], v. 23, n. 2, p. 342–361, 2020. DOI: 10.35699/2447-6218.2020.24044. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/24044. Acesso em: 9 out. 2021.
OLIVEIRA SANTANA, M. D.; MACHADO SILVA, A. P.; CARVALHO DE ARAÚJO, B.; ABRÃO FERREIRA, R. K. Conhecimentos e práticas de lazer: uma perspectiva de trabalho e saúde. Linhas Crí¬ticas, [S. l.], v. 27, p. e35146, 2021. DOI: 10.26512/lc.v27.2021.35146. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/35146. Acesso em: 9 out. 2021.
PEDRUZZI, Al. N. et al. Análise textual discursiva: os movimentos da metodologia de pesquisa. Atos de Pesquisa em Educação, Blumenau, SC, v. 10, n.2, p. 584-604, mai./ago. 2015. ISSN 1809-0354 Blumenau, v. 10, n.2, p.584-604, mai./ago. 2015. ISSN 1809-0354. DOI: http://dx.doi.org/10.7867/1809-0354.2015v10n2p584-604. Disponível em: https://proxy.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/4312/0. Acesso em: 2 de junho. 2020.
PEREIRA, M. A. S. Direito ao lazer e legislação vigente no Brasil. Dissertação (Mestrando em Direito) Centro Universitário Eurípides de Marília – UNIVEM, 2018. 93f.
pesquisa na área. In Tempo & Argumento. Florianópolis, v. 8, n. 17, p. 64 ‐89. jan./abr. 2016.
SANTOS F., J. Ensaio sociológico sobre o fenômeno do lazer em Karl Marx e Paul Lafargue. Revista Turismo Em Análise, 15(2), 150-165. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v15i2p150-165
São Paulo: Saraiva, 2003.
SILVEIRA, S. V. da. Da "política de instante" à "política para o instante": uma crítica de políticas públicas de lazer no Brasil. (2015). Tese (Doutorado em Politicas Públicas), Universidade Federal do Maranhão. São Luiz, 2015. 240 f.
SOUZA, A.S.; SILVA, C.L. A interface educação/lazer: representações e discursos de professores de educação física da rede pública de Piracicaba-SP. Licere, v. 22, n. 3, p. 1–33, 2019.
STEDILE, J. P.; FERNANDES, B. M. Brava Gente – A trajetória do MST e a Luta pela Terra no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 2 ed, 2012.
Publicado
2022-11-21