LA SALUD COMO RESISTENCIA: LOS CASOS DE ESPAÑA Y BRASIL ANTE LOS RECORTES EN SUS SISTEMAS PUBLICOS DE SALUD

Resumen

Este estudio de enfoque cualitativo con distintos recursos metodológicos de recolección de datos, elaborado entre 2019-2020, se centró en las dinámicas de movilización colectiva y protesta contra las medidas neoliberales de austeridad en España y Brasil, cuyo eje común fue el ataque a los sistemas universales de salud. En España, los resultados mostraron éxitos inspiradores, pero no suficientes; y en Brasil, la orientación política del gobierno federal y del Congreso Nacional es desfavorable a la defensa del derecho universal a la salud. Se concluye que la renovación de las fuerzas de participación social y la movilización colectiva de la población podría vitalizar la resistencia popular y ampliar las fuerzas políticas para hacer frente a las medidas neoliberales de austeridad.

Biografía del autor/a

Andreia de Oliveira, Universidade de Brasília

Asistente Social, Doctora en Trabajo Social por la Pontificia Universidad Católica de San Pablo, Brasil. Máster en Salud Pública (UFSC, Brasil). Docente e investigadora en el Departamento de Servicio Social y del Programa de Posgrado en Política Social de la Universidad de Brasilia.

, Universidad de Alicante, España

Doctor en Antropología Social por la Universidad de Granada, España. Máster Europeo en Salud Pública. Docente e investigador del Departamento de Psicología de la Salud de la Universidad de Alicante, España. 

Carlos Alvarez-Dardet Díaz, Universidad de Alicante, España

Licenciado y Doctor en Medicina per la Universidad de Sevilla, España. Especialista en Salud Pública por la Faculty of Public Health of the United Kingdon, Reino Unido. Catedrático de Medicina Preventiva y Salud Publica en la Universidad de Alicante, España. 

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Publicado
2021-07-20