AS PRÁTICAS DE INCLUSÃO NA CONVIVÊNCIA COM A PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Resumen
Este artigo buscou analisar as práticas de inclusão na convivência de sujeitos com deficiência. A discussão baseou-se nos aportes teóricos da Diversidade e Inclusão. Foram experiências formativas realizadas pelo Grupo de Pesquisa PROGEI da Universidade do Estado da Bahia, tendo como método a Pesquisa-ação. Esta ação foi financiada pelo Edital PROEXT e foi possível formar 582 pessoas. As ações realizadas pelo PROGEI apresentam-se aqui como propulsoras para entender a inclusão, estabelecendo vínculos que devem coexistir, como respeito a diversidade humana. As formações fizeram com que as diversidades fossem apresentadas e aceitas e que as práticas de inclusão fossem naturalizadas, tendo como princípio a Inclusão Compreensiva.
Citas
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Tradução de Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis, Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.
BRASIL, Programa de Extensão Universitária – Proext 2015 MEC/SESU. Edital de 07/02/2014. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15149-edital-proext-2015&category_slug=fevereiro-2014&Itemid=30192. Acesso em: 15 jun. 2020.
CLAVIJO CASTILLO, R. G., & BAUTISTA-CERRO, M. J. La educación inclusiva. Análisis y reflexiones en la educación superior ecuatoriana. Alteridad, 15(1), 113-124. Disponível em: https://doi.org/10.17163/alt.v15n1.2020.09. Acesso em: 15 jun. 2020.
CORREIA, P. C. da H. Modos de CoMviver do índio com deficiência: um estudo de caso na etnia indígena Pankararé. 2013. 148 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador.
CORREIA, P.C. da H. e NEVES, B.C. A escuta visual: a Educação de Surdos e a utilização de recurso visual imagético na prática pedagógica. 2019. Revista de Educação Especial. V.32. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial. Acesso em: 15 jun. 2020.
CORREIA, P. C. da H. Relatório Final do Programa de Extensão Universitária - Proext 2015/convênio 825390/2015 – Meta: Programa de Educação Inclusiva – PROGEI. 192 f. Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2019.
DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vygotsky. Campinas: Autores Associados, 1996.
FREIRE, P.; FAUNDEZ, A. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1985.
HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Objetiva, 2001.
LAFER, C. A reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo: Companhia das Letras, p.152, 1988.
LUKÁCS, G. Per uma ontologia dell’essere sociale. Tradução de Alberto Scarponi. Roma: Riuniti, 1981
Ochoa Cervantes, A. El tipo de participación que promueve la escuela, una limitante para la inclusión. Alteridad, 14(2), 184-194. https://doi.org/10.17163/alt.v14n2.2019.03. 2019.
MARKUS, G. Teoria do conhecimento no jovem Marx. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.
MARSHALL, T.H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Brasília: Unb, 1989.
SACRISTAN, J.G. Educar e conviver na cultura global: as exigências da cidadania. Tradução de Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002.
SKLIAR, C. A inclusão que é “nossa” a diferença que é do “outro”. In: RODRIGUES, David (Org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus. 2006.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. 1984
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins, 1993.
VYGOTSKY, L. S. Fundamentos da defectologia. In: ______. Obras completas. 2. ed. La Habana: Pueblo y Educación, 1999. p. 213.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).