COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS NAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS DO TOCANTINS: UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO DE LITERATURA
Resumen
O objetivo deste estudo foi efetuar uma análise da produção científica sobre competência socioemocional na Educação, em especial, no Estado do Tocantins. Para alcançar tais fins, realizou-se um levantamento de material bibliográfico, pautado na análise de artigos publicados em periódicos revisados por pares e disponíveis no Portal de Periódicos da CAPES, Scopus, Web of Science, em Revistas de Programas de Pós-Graduação, no DOAJ – Directory of open Acess Journals, Lilacs e Scielo, utilizando a metodologia de Mapeamento Sistemático de Literatura, visando identificar quais temáticas têm sido pesquisadas acerca das pesquisas produzidas entre os anos de 2009 e 2019, sobre as competências socioemocionais na Região Tocantina. Após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, apenas 3 (três) artigos, pois os demais não foram realizados na região do Tocantins. Ficou evidente, a necessidade do desenvolvimento de mais pesquisas quanto à função, objetivos e prática das competências socioemocionais na Educação do Tocantins, pois são lamentavelmente poucas as pesquisas, tanto de natureza bibliográfica, mas sobretudo de campo. Diante do reconhecimento das competências socioemocionais enquanto elementos necessários ao sucesso acadêmico, profissional e pessoal, bem como de sua relevância nas mais diferentes áreas do conhecimento, são necessários mais esforços da comunidade acadêmica do Tocantins, para promover mais pesquisas e estudos sobre o tema.
Citas
ABED, Anita Lilian Zuppo. O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho para a aprendizagem e o sucesso escolar de alunos da educação básica. São Paulo: 2014.
BASTOS, Layane Bastos dos; NEGREIROS, Fauston. O psicólogo-professor: docência universitária, desenvolvimento profissional e autonomia. In: MORAES, Ana Cristina de. Saberes e autonomia docente: história, formação e profissionalização. Fortaleza: Educere, 2019.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l939. Ministério da Educação: Brasília, 1996 Acesso em: 2 ago. 2019.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. http://www.portal.mec.gov.br. Ministério da Educação: Brasília, 2013. Acesso em: 2 ago. 2019.
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB. 2017.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BOSS, L. The autonomy ofmoral inteIligence. Educational Theory, 44,399-416, 1994.
CARNEIRO, E. G.; ZIVIANI, C. R. A pessoa inteligente no mundo social. In Psicol. Esc. Educ., pags. 135-152, 1998.
OCDE. Education and Social Progress. Rio de Janeiro, 2014. http://www.oecd.org/edu/ceri/ESPBrochure2014.pdf. Acesso em: 2 ago. 2019.
COSTA, A.; FARIA, L. Aprendizagem social e emocional: Reflexões sobre a teoria e a prática na escola portuguesa. Análise Psicológica, Porto, v. 4, p. 407-424. 2013.
DEL PRETTE, Z. A. P., DEL PRETTE, A. Psicologia das habilidades sociais: terapia e educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.
DEL PRETTE, Z. A. P., DEL PRETTE. Inventário de habilidades sociais (IHS-Del Prette): manual de aplicação, apuração e interpretação. 3ªed. Casa do Psicólogo, 2007.
DIAS, J.; FREITAS, M.; RODRIGUES,M. Resolução de problemas interpessoais: promovendo o desenvolvimento sociocognitivo na escola. Psicologia em Estudo, Maringa, v.15, n.4, p. 831-839, out/dez. 2010.
ECO, Umberto; SEBEOK, Thomas A. O signo de três. São Paulo: Perspectiva, 2008.
FUZA, Ângela Francine; CAMPOS, Daniela Silva Costa. SER professor: mediação de competências socioemocionais no Estágio Supervisionado em Letras. Entrepalavras, Fortaleza, v. 8, n. 3, p. 181-203, out-dez/2018.
GARDNER, H. Estruturas da Mente: A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: A Teoria na Prática. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1995.
GOLEMAN, D. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 1996.
GUILFORD, D. Intelligence, Creativity, and their Educational Implications. San Diego: Robert Knapp, 1968.
HAESBART, R. Território e Multiterritorialidade: um debate. Revista GEOgraphia, ano IX, n.17, p.19-46. UFG: Goiania, 2007.
HEFFRON, J. M. (1997). Values in Education: Social Capital Formation in Asia and the Pacific. Defining values, 3–27, 1997.
HECKMAN, J. J; KAUTZ, T. Hard evidence on soft skills. In: Labour Economics 19 (4), 451-464. Elsevier, 2012.
LOPES, J. O fazer do trabalho científico em ciências sociais aplicadas. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2012.
LIMA, Lígia Cristina. Competências socioemocionais na educação: um estudo sobre a sociabilidade requerida pelo capital no século XXI. Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Catarina: UFSC, 201
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2013.
NAKASHIMA, R. H. R; FERREIRA, A. F; SANTOS, G. F. D. Desdobramentos da formação DO PROUCA/UFT ARAGUAÍNA -TO: competências socioemocionais desenvolvidas pelos alunos de 1º ao 5º do ensino fundamental. Mostra de Pesquisa em Currículo. São Paulo: PUC, 2014.
NAKASHIMA, R. H. R; FERREIRA, A. F; SANTOS, G. F. D. ProUCA-UFT: Espaço de Construção de Competências Socioemocionais. Anais dos Workshops do IV Congresso Brasileiro de Informática na Educação. Alagoas: UFAL, 2019.
PETERSEN, Kai; FELDT, Robert; MUJTABA, Shahid ; MATTSSON, Michael. Systematic Mapping Studies in Software Engineering.Proceedings of the 12th International Conference on Evaluation and Assessment in Software Engineering. Anais.: EASE’08.Swindon, UK: BCS Learning & Development Ltd., 2008. Disponível em http://dl.acm.org/citation.cfm?id=2227115.2227123 Acesso em: 28 dez. 2018.
PORVIR: o futuro se aprende. Personalização. 2015. Disponível em: http://www.porvir.org/especiais/personalizacao/. Acesso em: 23 ago. 2019.
PRIMI, R.; SANTOS, D. Desenvolvimento socioemocional e aprendizado escolar: Uma proposta de mensuração para apoiar políticas públicas. Disponível em: http://educacaosec21.org.br/biblioteca-3/publicacoes-institucionais/#. Acesso em: 2 ago. 2019.
PUTNAM, R. D. Bowling alone: America’s declining social capital. The Journal of Democracy, 6 (1), pp. 65–78, 1995.
SANTOS, M.V. et al. Competências Socioemocionais: Análise da Produção Científica Nacional e Internacional. Revista Interinstitucional de Psicologia, 11(1), 2018.
SALOVEY. P; MAYER, D. Emotional intelligence. Imagination, Cognition and Personality, 9, 185-211, 1990.
SANTOS, D.; PRIMI, R. Desenvolvimento socioemocional e aprendizado escolar: Uma proposta de mensuração para apoiar políticas públicas. São Paulo, 2014.
SANTOS, V.P. D. Competências Socioemocionais: Análise da Produção Científica Nacional e Internacional. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 11(1), 2018, 04-10.
STEMBERG, R. Implicit Theories oflntelligence. Journal of Personality and Social Psychology, 49, 3, 607-627, 1985.
STERNBERG, R. Successful Intelligence: How Practical and Creative Intelligence Determine Success in Life. New York: Plume Books, 1997.
TAYLOR, R. D.; SCHELLINGER, K. B. The Impact of Enhancing Students’ Social and Emotional Learning: A Meta-Analysis of School-Based Universal Interventions. Child Development, 82, 405-432, 2011.
THORNDIKE, R. Intelligence and its uses. Harper 's Magazine, 140, 227-235, 1920
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 2009.
WECHSLER, D. The measurement and appraisal of adult intelligence (4th ed.). Baltimore: Willians & Wilkins, 1950.
VALE, C. Inteligencia Emocional: Aplicaciones Educativas. Madrid: Editorial EOS, 2009.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).