EDUCAÇÃO INFANTIL COMO CULTIVO DE SAÚDE E APRENDIZADO NO CONVÍVIO: PENSANDO COM O NOVO CORONAVÍRUS
Resumen
O presente artigo faz reflexões sobre educação e saúde, a partir dos resultados de uma pesquisa em psicologia social que acompanhou práticas socioeducativas de um Jardim de Infância Waldorf. O dispositivo desta pesquisa, orientada pela Teoria Ator-Rede (TAR), aliou o trabalho etnográfico no cotidiano escolar aos elementos da tecelagem como modo de pesquisar (TeAR). A metodologia operou com imagens que levaram a pensar através do enlace entre uma prática educativa e os elementos de uma artesania. Com esse artigo, modos de pesquisar e produzir subjetividade em tramas foram tecidos de maneira articulada, encarnada, permeável e distribuída. Agora, frente à crise sanitária, vem afirmar a potência dessa prática educativa e a importância de considerar o que tece subjetividades para pensar nos novos desafios. Cultivo de saúde, valorização de vínculos e formas inventivas de aprendizado no convívio podem ser pensadas com o novo coronavírus.
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