INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E NATUREZA
Abstract
A denominação Inteligência Artificial, para indicar o avanço da tecnologia, não pode ser confundida com a inteligência humana em potência na natureza e sua evolução. Essa discussão precisa partir da discussão da própria natureza humana e da necessidade de tutelar o hábitat natural onde se desenvolve a vida e se revela a inteligência. A inteligência está diretamente ligada à evolução do próprio homem, como uma possibilidade de evolução natural da vida. Separar ou se descuidar disso é um ato de mutilação do ser humano. As leis da natureza precisam ser respeitadas, e os limites da tecnologia devem ser regrados em benefício da vida e da dignidade humana. No momento em que houver um choque entre a natureza e a tecnologia, o homem estará sempre diante de uma impossibilidade técnica, de uma violação ética e, fundamentalmente, de consequências desastrosas para todas as espécies de vida, incluindo-se, aí, a humana.
References
ANTUNES, Celso. Inteligências múltiplas e seus jogos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
BAIRD JÚNIOR, Frank. A situação atual da diversidade biológica, In: OSBORNE, Eduard W. (org.). Biodiversidade. Trad. de Marcos Santos e Ricardo Silveira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
BOSSELMANN. Direitos humanos, meio ambiente e sustentabilidade, In: SARLET, Ingo Wolfgans, Estado socioambiental e direitos fundamentais. Porto alegre: Livraria do Advogado, 2010
BRADY, Nyle C. Desenvolvimento internacional e a proteção da diversidade biológica. In: OSBORNE Eduardo W (org). Biodiversidade. Trad. de Marcos Santos e Ricardo Silveira, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
CASTELLS, Manuel. A questão urbana. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2000.
DARWIN, Charles. A origem das espécies, no meio da seleção natural ou a luta pela existência na natureza. Trad. de Paul Mesquita. Porto Alegre: Lello & Irmão Editores, 2003. v. 1.
DECARTES. Obra escolhida. Trad. de Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1962.
HARARI, Yuval Noah. Homo Deus: uma breve história do amanhã. Trad. de Paulo Giger. São Paulo: Companhia de Letras, 2016.
JAPIASSU, Hilton. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro: F. Alves, 1992.
JORDAN, William R. Ecologia de restauração. In. OSBORNE, Eduardo W. (org), Biodiversidade. Trad. de Marcos Santos e Ricardo Silveira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
LEFF Enrique. Discursos sustentáveis. Trad. de Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Cortez, 2010.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Trad. de Kritik Der Reinen Vernunft. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.
KEMPF, Hervé. Como os riscos destroem o Planeta. Trad. de Bernardo Ajzenberg. São Paulo: Globo, 2010.
MONTESQUIEU. O espírito das leis. São Paulo: M. Fontes, 1996.
MUMFORD, Lewis. A cidade na história. Trad. de Neil R. da Silva. 4. ed. São Paulo: M. Fontes, 1998.
OSBORNE, Eduardo W. Biodiversidade. Trad. de Marcos Santos e Ricardo Silveira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
PAVIANI, Jayme. Uma introdução à filosofia. Caxias do Sul: EDUCS, 2014.
SANDEL, Michael J. Justiça: o que é fazer a coisa certa. Trad. de Heloisa Matias e Maria Alice Máximo. 23. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.
ROBINSON, Michael H. Existem alternativas à destruição. In: OSORNE< Eduardo W. (org) Biodiversidade. Trad. de Marcos Santos e Ricardo Silveira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
SEARLE, J. A. Mentes, cérebros e programas. Disponível em: http://www.fflch.usp.br/df/opessoa/Searle-Port-2.pdf. Acesso em: 17 jan. 2020.
SARLET, Ingo Wolfgang. O Estado Socioambiental e os direitos fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010.
SCIACCA, Michele Federico. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1999.
TEIXEIRA, João de Fernandes. O cérebro e o robô: inteligência artificial, biotecnologia e a nova ética. São Paulo: Paulus, 2015.
WILSON, Edward Osborne. Biodiversidade. Coord. de Carlos Calgaro Penna. Trad. de Marcos Santos e Ricardo Silveira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1979.
Copyright Notice
The submission of originals to this periodic implies in transference, by the authors, of the printed and digital copyrights/publishing rights. The copyrights for the published papers belong to the author, and the periodical owns the rights on its first publication. The authors will only be able to use the same results in other publications by a clear indication of this periodical as the one of its original publication. Due to our open access policy, it is allowed the free use of papers in the educational, scientific and non-commercial application, since the source is quoted (please, check the Creative Commons License on the footer area of this page).