A GUERRILHA DO ARAGUAIA E OS CERCAMENTOS DOS RECURSOS COMUNS NO SUL E SUDESTE DO PARÁ

Maria Leal Pinto; Dernival Venâncio Ramos Júnior

Maria Leal Pinto Universidade Federal do Norte do Tocantins https://orcid.org/0000-0002-0147-8917
Dernival Venâncio Ramos Júnior Universidade Federal do Tocantins https://orcid.org/0000-0001-5092-1199

Abstract

Este artigo pretende descrever as práticas de expulsão e grilagem de terras no Araguaia e como estas práticas se intensificaram durante e depois da guerrilha. Mostrar também como os governos militares atuaram para controlar a região, para fomentar e fortalecer os grandes latifúndios, projetos agropecuários e obter o domínio dos recursos minerais. Pretende-se, assim, conhecer as práticas de cercamentos dos comuns promovidas pelo Estado brasileiro durante os anos da Guerrilha do Araguaia. Revisitando a literatura especializada, é possível encontrar vestígios que apontam que durante o regime militar, os governos tinham como objetivo não somente o controle social, mas também do território e seus recursos de uso comunitário.

Author Biographies

Maria Leal Pinto, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Graduada em Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual de Goiás
Especialista em Educação e Direitos Humanos pela Universidade Federal do Maranhão
Mestre em Estudos de Cultura e Território pela Universidade Federal do Tocantins
Doutoranda em Letras: Linguística e Literatura pela Universidade Federal do Norte do Tocantins
Professora Efetiva da Educação Básica do Estado de Tocantins desde 2011 aos dias atuais.

Dernival Venâncio Ramos Júnior, Universidade Federal do Tocantins

Graduação em História pela Universidade Federal de Goiás (2002). Mestrado em História pela Universidade Federal de Goiás (2004). Doutorado em História pela Universidade de Brasília (2009). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Contemporânea da América Latina e Caribe, atuando nos seguintes temas: literatura e história, oralidade e cultura escrita.

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