EDITORIAL

Abstract

Em pleno século XXI temos presenciado a retomada e a propagação de discursos sexistas, racistas, xenofóbicos, homofóbicos, transfóbicos e patriarcalistas, dentre outros discursos de ódio àqueles que são considerados como diferentes de um padrão considerado como a “norma” a ser seguida. É evidente que muitos desses discursos são inflados por uma teia discursiva que resgata valores socioculturais e históricos de uma famigerada sociedade que preza pela família, pela religião e pela nação. Esses discursos de ódio de extrema direita têm levado muitas pessoas fora desse padrão imposto pela sociedade a sofrerem distintas formas de violência – física, verbal, simbólica, social e psicológica, dentre outras – que alijam desses sujeitos os seus direitos como cidadãos.