O USO DA ENCENAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA IMAGEM ORGANIZACIONAL

Palavras-chave: Encenação. Imagem. Assessoria de Comunicação.

Resumo

O artigo tem como objetivo avaliar o trabalho da Assessoria de Comunicação Social na formação da imagem organizacional por meio da estratégia da encenação. Para isso, aborda o conceito de imagem e a importância que ela tem na formação da opinião pública. Relata como a organização pode se transformar em assunto por meio da disposição e incidências das notícias veiculadas pelos meios de comunicação de massa. Expõe como as Assessorias de Comunicação manipulam os releases enviados à imprensa para dar destaque aos acontecimentos e produtos que desejam tornar conhecidos. Cita os pseudo-eventos usados com finalidade apenas para promoção da organização nos veículos de comunicação. Aborda a importância da imagem que o assessor, representante da instituição, transmite, e analisa como a linguagem corporal tem influência na transmissão da mensagem. O artigo examina, também, a opinião pública como o resultado de todo processo de comunicação. 

Biografia do Autor

André Pereira Raposo, UniCatólica

Mestre em Desenvolvimento Regional pela Centro Universitário Alves Farias (UNIALFA). Mestre em Gestão Educacional pela Europian University (EU). Especialista em Liderança Sustentável e Coaching Executivo pela Faculdade de Venda Nova do Imigrante (FAVENI). Especialista em Docência Universitária pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP ULBRA). Coach pelaSociedade Brasileira de Coaching (SbCoaching). Mindfulness Pratictioner pela VIVA MINDFULNESS. HOOPONOPONO Pratictioner. Consultor Master, Professor Universitário (UniCatólica) e desenvolvedor de competências (hard skills). 

Valdirene Cássia da Silva, UniCatólica

Doutora e Mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Comunicação, Estratégias e linguagens. Graduada em Comunicação Social, habilitação em Relações Públicas. Atualmente é professora titular do Centro Universitário Católica do Tocantins - UniCatólica. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em educação, tecnologias da informação e da comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, comunicação, mídia e cultura. Membro do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Saúde, da Universidade Federal do Tocantins-Brasil. 

Mariana Lacerda Barboza Melo, UniCatólica

Mestre em Desenvolvimento Regional e Urbano pela Universidade de Salvador – UNIFACS (2014). MBA em Engenharia da Produção com Inteligência Organizacional, pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (2006). Especialista em Planejamento e Marketing Turístico pelo SENAC – CEATEL (1998). Graduada em Turismo pela faculdade da Bahia (1995).

Referências

BARROS FILHO, C. Ética na Comunicação: da informação ao receptor. São Paulo: Moderna, 2001.

BRANDÃO, E.; CARVALHO, B. Imagem Corporativa: marketing da ilusão. In: DUARTE, J. (Org.). Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

BUENO, W. C. Comunicação Empresarial: teoria e pesquisa. São Paulo: Manole, 2003.

DUARTE, J. (Org.). Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 3. ed. Curitiba: Positivo, 2004.

KOENIG, T. Anti-semitism as free speech: a case study. In: Encontro Anual da IAMCR, 2004, Porto Alegre. Anais..., IAMCR, Porto Alegre, jun. 2004.

LEAL, P. M. V. Jornalismo político brasileiro e a análise do enquadramento noticioso. In: Congresso da Associação Brasileira dos Pesquisadores de Comunicação e Política, 2007, Belo Horizonte. Anais..., COMPOLÍTICA, Belo Horizonte, 2007, 2.

MENDES, A. M. Reputação organizacional e relações públicas: contributos para o esclarecimento da hierarquia entre os conceitos. Comunicação Pública, v. 18, n. 13, p. 25-39, 2013.

MEYER, T.; HINCHMAN, L. Democracia Midiática: como a mídia coloniza a política. São Paulo: Edições Loyola, 2008.

PEASE, A.; PEASE, B. Desvendando os Segredos da Linguagem Corporal. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.

RIBEIRO, L. A Magia da Comunicação. Rio de Janeiro: Objetiva, 1993.

SCHULER, M. MCE: um método para a configuração de imagem – organizações, marcas e produtos. 2008. Tese (Livre-Docência), Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo: EACH/USP, 2008.

STEPPACHER, D. Pesquisa de imagem organizacional de um órgão público federal: a Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul sob a ótica de seus alunos de graduação. 2012. Especialização em Marketing, Escola de Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre: AE/UFRGS, 2012.

VIEIRA, S. Marca: o que o coração não vê os olhos não sentem. São Paulo: Martins Fonseca, 2002.

WEIL, P.; TOMPAKOW, R. O Corpo Fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. Petrópolis: Vozes, 1975.
Publicado
2021-09-28