VIOLÊNCIA URBANA: O QUE REVELAM OS DADOS DE DOMÍNIO PÚBLICO DO TOCANTINS ENTRE 2009 – 2017

Orcélia Pereira Sales; Silvia  Stephannie da Silva Pimenta; Jucenira Pereira Gonçalves; José  de Ribamar Leonel Neto; Janeisi  de Lima Meira; Ana  Kleiber Pessoa Borges

Orcélia Pereira Sales Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Saúde (PPGECS). Universidade Federal do Tocantins https://orcid.org/0000-0002-9401-3085
Silvia Stephannie da Silva Pimenta Instituto Tocantinense de Educação Superior e Pesquisa (ITOP) https://orcid.org/0000-0002-3974-4643
Jucenira Pereira Gonçalves Instituto Tocantinense de Educação Superior e Pesquisa (ITOP) https://orcid.org/0000-0002-1342-1408
José de Ribamar Leonel Neto Universidade Federal do Tocantins-UFT https://orcid.org/0000-0002-9895-3613
Janeisi de Lima Meira Universidade Federal do Tocantins-UFT https://orcid.org/0000-0002-8081-8747
Ana Kleiber Pessoa Borges Universidade Federal do Tocantins-UFT https://orcid.org/0000-0003-1865-2595

Abstract

O objetivo do presente estudo foi descrever sobre a epidemiologia da violência urbana no estado do Tocantins entre os anos de 2009 a 2017. Foram analisadas as variáveis: sexo, escolaridade, faixa etária, tipos de violências, raça/cor, região de saúde, município de residência e coeficiente de incidência. Na série histórica houve a notificação de 1.543.701 violência urbana no Brasil, sendo que 96.823 registrados na Região Norte, e, 19.266 casos no Tocantins, representando (1,24%) dos casos na média regional. Houve predominância de violência urbana em mulheres (67,2%). A faixa etária com maior proporção foi de 20 a 29 anos (19,9%), seguido de 15 a 19 anos (14,9%). Entre as oito regiões de saúde, o Capim Dourado concentrou metade (42,81%%) dos casos. Os municípios do estado do Tocantins com maior número de casos foram: Palmas (40,63%), Araguaína (22,07%), Gurupi (11,35%), Porto Nacional (5,70%), Tocantinópolis (2,56%), Paraíso do Tocantins (2,31%). Os resultados apontam para a necessidade urgente de enfrentamento da violência urbana, através da implantação de medidas e políticas públicas com ações entre o Estado, a sociedade e a família para a formação de uma cultura de paz no Brasil.

Author Biographies

Orcélia Pereira Sales, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Saúde (PPGECS). Universidade Federal do Tocantins

Mestre em Ensino Ciência e Saúde pela Universidade Federal do Tocantins.

Silvia Stephannie da Silva Pimenta, Instituto Tocantinense de Educação Superior e Pesquisa (ITOP)

Enfermeira graduada pela Faculdade ITOP.

Jucenira Pereira Gonçalves, Instituto Tocantinense de Educação Superior e Pesquisa (ITOP)

Enfermeira graduada pela Faculdade ITOP.

José de Ribamar Leonel Neto, Universidade Federal do Tocantins-UFT

Mestre em Ensino Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Tocantins.

Janeisi de Lima Meira, Universidade Federal do Tocantins-UFT

Doutor em Educação em Ciências e Matemáticas pela Universidade Federal do Pará. Professor da Universidade Federal do Tocantins.

Ana Kleiber Pessoa Borges, Universidade Federal do Tocantins-UFT

Doutora em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP).

References

ALMEIDA, Juliana Feliciano de; PERES, Maria Fernanda Tourinho; FONSECA, Thais Lima. O território e as implicações da violência urbana no processo de trabalho dos agentes comunitários de saúde em uma unidade básica. Saúde soc., São Paulo, v. 28, n. 1, p. 207-221, Mar. 2019. . Acesso em: 10 Aug. 2019.
ANJOS, Kátia Campos dos et al . Paciente vítima de violência no trânsito: análise do perfil socioeconômico, características do acidente e intervenção do Serviço Social na emergência. Acta ortop. bras., São Paulo, v. 15, n. 5, p. 262-266, 2007. Disponível em: . Acesso em: 25 Aug. 2019.
ARAUJO, Erika Moreira; ATAÍDE, Marlene Almeida de. Serviço social: intervenção em um hospital de urgência e emergência diante da rede de atenção ao paciente jovem vítima de violência urbana. Tempus,actasdesaúdecolet, Brasília, v. 11, n. 2 , p 69-87, janeiro de 2018. Disponível em . Acesso em: 30 de Jul. 2019.
BENICIO, Luís Fernando de Souza; BARROS, João Paulo Pereira. Estratégia saúde da família e violência urbana: Abordagens e práticas sociais em questão. SANARE, Sobral, v. 16, n. 01, p 102-112, 2017. Disponível em: . Acesso em: 31 de Jul. 2019.
FIOROTTI, Karina Fardin et al . Prevalência e fatores associados à violência doméstica: estudo em uma maternidade de alto risco. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 27, n. 3, e0810017, 2018. Disponível em: . Acesso em: 18 Aug. 2019.
GONCALVES, Hérica Cristina Batista; QUEIROZ, Marcello Roriz de; DELGADO, Pedro Gabriel Godinho. Violência urbana e saúde mental: desafios de uma nova agenda?. Fractal, Rev. Psicol., Rio de Janeiro, v. 29, n. 1, p. 17-23, Apr. 2017. Disponível em: . Acesso em: 10 Aug. 2019.
LOPES, Andressa Pereira; SENA, Jáffia; TORRES, Klaryssa; O Transtorno de Estresse Pós-Traumático e a Violência Urbana. Ciências Biológicas e da Saúde Fits. v. 1, n.2, p. 21-33, 2013. Disponível em:. Acesso em:10 Aug. de 2019.
MACHADO, Cynthia Braz.et.al. Violência urbana e repercussão nas práticas de cuidado no território da saúde da família . Revista enfermagem UERJ. Rio de Janeiro, v 24. n 5, p .254-258, 2016. Disponível em . Acesso em: 31 Jul. 2019.
MELO, Alice Cristina Medeiros; GARCIA, Leila Posenato. Fatores associados a agressões por desconhecidos entre jovens do sexo masculino atendidos em serviços de urgência e emergência: estudo de casos e controles. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 8, p. 2825-2834, Aug. 2019. Disponível em: . Acesso em: 14 Aug. 2019
MENEGHEL, Stela Nazareth et al. Feminicídios: estudo em capitais e municípios brasileiros de grande porte populacional.Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 9, p. 2963-2970, 2017. Disponível em: . Acesso em: 10 Aug. 2019.
OLIVEIRA, Kênnia Stephanie Morais et al . Violência contra idosos: concepções dos profissionais de enfermagem acerca da detecção e prevenção. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 39, e57462, 2018. Disponível em: . Acesso em: 18 Aug. 2019.
PAZ, Potiguara de Oliveira. feminicídios rurais: uma análise de gênero . Revista baiana de enfermagem, Salvador, v 30, n 2 , p 1-11, abr./jun. 2016. Disponível em Acesso em: 16 de Ago. 2019.
PINTO JUNIOR, Antonio Augusto; CASSEPP-BORGES, Vicente; SANTOS, Janielly Gonçalves dos. Caracterização da violência doméstica contra crianças e adolescentes e as estratégias interventivas em um município do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. saúde colet., Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, p. 124-131, June 2015. Disponível em: . Acesso em: 18 Aug. 2019.
ROSA, Edinete Maria et al. Violência urbana, insegurança e medo: da necessidade de estratégias coletivas. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 32, n. 4, p. 826-839, 2012. Disponível em: . Acesso em: 25 Aug. 2019.
SILVA, Bráulio Figueiredo Alves et al . Violência urbana e política pública de prevenção: avaliação do Programa Fica Vivo! no estado de Minas Gerais, Brasil. Rev. bras. estud. popul., São Paulo, v. 35, n. 2, e0059, 2018. Disponível em: . Acesso em: 14 Aug. 2019.
SCHRAIBER, Lilia Blima; D'OLIVEIRA, Ana Flávia P L; COUTO, Márcia Thereza. Violência e saúde: estudos científicos recentes. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 40, n. spe, p. 112-120, Aug. 2006. Disponível em: . Acesso em: 25 Aug. 2019.
SANTOS, Nailah do Nascimento dos; SANTOS, Glauce Barros dos. Impacto social da violência urbana. Revista da FAESF. v 3, n 1, p 33-44. 2019. Disponível em Acesso em: 19 Aug. 2019.
VELOSO, Milene Maria Xavier; MAGALHÃES, Celina Maria Colino; CABRAL, Isabel Rosa. Identificação e notificação de violência contra crianças e adolescentes: limites e possibilidades de atuação de profissionais de saúde. Mudanças-psicologia da saúde, v 25, n 1, p 1-8, 2017. Disponível em:. Acesso em: 01 Aug. 2019.