ASSENTAMENTOS PAULO FREIRE I e II: O PROCESSO DE LUTA PELA TERRA
Abstract
Este estudo visou analisar o processo de luta que resultou na formação dos assentamentos Paulo Freire I e II, uma luta política, econômica e social, historicamente travada pelos camponeses ao longo do tempo com intuito de conquistar e reconquistar a terra. A questão agrária na região Norte do país, onde destaco o Estado do Tocantins, desde a década de 1970 do século XX, passa por um intenso processo de exploração e extinção dos recursos naturais, de exploração e expropriação dos camponeses, provocado principalmente pelo avanço da fronteira agrícola. Conclui-se que grande parte da evasão de famílias dos assentamentos Paulo Freire I e II ocorrem por diversos fatores: estão relacionadas à qualidade da terra, que não é apropriada para agricultura, à falta de assistência técnica quanto à produção e à garantia de comercialização dos produtos; também à falta de serviços de atenção social, a inexistência de estradas adequadas, à falta de atendimento educacional, de atenção à saúde e à inexistência de espaços de lazer.
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