O JORNAL “O ITABERAHY” E O PROCESSO DE CONQUISTA DOS DIREITOS DAS MULHERES EM GOIÁS (1926-1930)
Resumo
Este artigo é resultado da pesquisa de iniciação científica da PUC GO, realizada no período de 2021 a 2023, dentro do projeto de pesquisa "Protagonizando vidas: mulheres em narrativas. Seu propósito é examinar o periódico goiano "O Itaberahy", que circulou entre os anos de 1926 e 1930 no estado de Goiás. Destaca-se que a maioria desses escritos foi publicada sem autoria ou sob pseudônimos literários. Sendo assim, o artigo busca revelar as formas de mobilização das mulheres goianas em defesa de seus direitos, considerando que a sociedade da época era marcada por uma estrutura patriarcal que resultava na marginalização das mulheres em diversas esferas da vida, negando-lhes protagonismo e atuação ao longo do tempo. A metodologia utilizada consistiu em pesquisa documental realizada no Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central (IPEHBC), que permitiu o acesso ao jornal "O Itaberahy". Além disso, foi realizada pesquisa bibliográfica, através da leitura de livros, textos e artigos, promovendo um aprofundamento na temática. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi analisar o processo de conquista dos direitos humanos das mulheres através de seus escritos no jornal "O Itaberahy" durante a década de 1920 no estado de Goiás.
Referências
CURADO, Bento Alves Araújo Jayme Fleury. O legado cultural de Graciema Machado de Freitas. Disponível em: Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás (AFLAG), Goiânia, [s.d].
Diniz, S. B. Mulheres na imprensa: representações femininas no Correio Oficial, Cidade de Goiás (1930-1936). Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Goiás, 2013.
DUARTE, C. L. Feminismo e literatura no Brasil. Estudos Avançados, São Paulo, vol.17, n. 49, p.151-172, 2003.
FERREIRA, Gracy Tadeu da Silva. O coronelismo no Estado de Goiás (1889-1930): as construções feitas do fenômeno pela história e literatura. In: CHAUL, Nars Fayad (org.) Coronelismo em Goiás: Estudo de casos e famílias. Goiânia: Mestrado em História/UFG, 1998.
FREIRE, Isabela Barbosa. Jornal o lar e a escrita de mulheres em Goiás: O Entre -lugar das negociações e reiterações com o poder patriarcal. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal de Goiás, Pós-graduação em Antropologia Social, 2016.
KARAWEJCZYK, Mônica. As filhas de Eva querem votar: dos primórdios da questão à conquista do sufrágio feminino no Brasil (c.1850-19320). Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil,2013.
PINTO, Céli Regina Jardim. “Feminismo, história e poder”. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 18, n. 36, p. 15-23, jun. 2010.
PRÁ, J. Mulheres, direitos políticos e feminismo. Cadernos Pagu, n. 43, p. 169-196, 2014.
SANTOS, Danielle Silva Moreira dos. Construindo o lar e conquistando a rua: discursos e práticas “femininas” no jornal “O Lar” (1926-1932) escrito por mulheres em Goiás. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de História, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.
SANTOS, Noemi. CLÍMACO, Magda. O protagonismo da mulher vilaboense e sua atuação no cenário musical: registros em periódicos e cruzamento de representações. In: XXVIII Congresso da ANPPOM-Manaus/AM. 2018.
SENEM, Marcio André. O feminismo de Virginia Woolf e a literatura pós-colonial. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 111–121, 2008.
SOUSA, Beatriz Alves de; PEDRO, Joana Maria. Trajetória das mulheres brasileiras na carreira das letras: ensaio bibliográfico a partir de autoras contemporâneas. Caderno Espaço Feminino - Uberlândia-MG - v. 25, n. 1, p. 79- 95, 2012.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).
