O USO DA IAG NA PRÁTICA JURÍDICA: ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO TECNOLÓGICA NA GRADUAÇÃO

Palavras-chave: Ensino; Tecnologia; Documentos Jurídicos; Processo Judicial Eletrônico; Inteligência Artificial Generativa.

Resumo

As diretrizes do Ministério da Educação enfatizam a necessidade e obrigação conferida às IES (Instituições de Ensino Superior) de integrar os estudantes de Direito às novas tecnologias, como parte essencial da gestão acadêmica e prática jurídica para a profissionalização do cursando. Com o surgimento do processo judicial eletrônico, há uma maior cobrança de interação com as inovações, especialmente com Inteligências Artificiais. Diante disso, evidencia-se a existência das Inteligências Artificiais Generativas (IAG), capazes de gerar, a partir da reunião de protocolos de escolha e do seu banco de dados, produtos e criações novas por meio de requerimentos específicos realizados por seu usuário, inclusive peças jurídicas. Desse modo, utilizou-se de um procedimento metodológico de abordagem qualitativa, em associação com pesquisa bibliográfica e estudo de caso, em que foi analisada a elaboração de petição inicial por meio da IAG Sonna, posteriormente verificado acerca da sua aplicabilidade no âmbito da prática jurídica para a graduação como auxílio no processo de ensino e aprendizagem em conjunto com as diretrizes da legislação. A partir da qual foi viabilizada uma compreensão acerca da necessidade de uso ético da tecnologia.

Biografia do Autor

Allan Jones Andreza Silva, Universidade Federal de Paraíba (UFPB)

Doutor e Mestre em Ciências Jurídicas (UFPB), Pós-graduado lato sensu em Direitos Fundamentais e Democracia (UEPB) e Especialista em Segurança Pública (UEPB/PMPB), Bacharel em direito (UEPB), Bacharel em segurança pública (UEPB/PMPB) e e Capacitado em Análise Criminal (SENASP). É Docente do Curso de Especialização em Segurança Pública (CESP/ PMPB), Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO/ PMPB) e dos Cursos de Formação de Oficiais PM (CFO/ PM) e de Habilitação de Oficiais (CHO/PM), Curso de Formação de Soldados (CFSd) do Centro de Educação da PMPB.

Lorena Araújo Rolim Moreira, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Bacharela em Direito pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG/CCJS (2024). Pós-Graduanda em Direito das Famílias e Sucessões e Direito e Processo Previdenciário - Gran Centro Universitário. Advogada OAB/PB n. 33.977  

Ana Beatriz Medeiros Dantas, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Graduanda em Direito pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG/CCJS).

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Publicado
2025-05-05