O USO DA IAG NA PRÁTICA JURÍDICA: ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO TECNOLÓGICA NA GRADUAÇÃO
Resumo
As diretrizes do Ministério da Educação enfatizam a necessidade e obrigação conferida às IES (Instituições de Ensino Superior) de integrar os estudantes de Direito às novas tecnologias, como parte essencial da gestão acadêmica e prática jurídica para a profissionalização do cursando. Com o surgimento do processo judicial eletrônico, há uma maior cobrança de interação com as inovações, especialmente com Inteligências Artificiais. Diante disso, evidencia-se a existência das Inteligências Artificiais Generativas (IAG), capazes de gerar, a partir da reunião de protocolos de escolha e do seu banco de dados, produtos e criações novas por meio de requerimentos específicos realizados por seu usuário, inclusive peças jurídicas. Desse modo, utilizou-se de um procedimento metodológico de abordagem qualitativa, em associação com pesquisa bibliográfica e estudo de caso, em que foi analisada a elaboração de petição inicial por meio da IAG Sonna, posteriormente verificado acerca da sua aplicabilidade no âmbito da prática jurídica para a graduação como auxílio no processo de ensino e aprendizagem em conjunto com as diretrizes da legislação. A partir da qual foi viabilizada uma compreensão acerca da necessidade de uso ético da tecnologia.
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