ENTRE ENVELHECIMENTOS E MULHERES: O ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO COMO EXPERIÊNCIA LIMITE DA E NA LINGUAGEM
Resumo
No acompanhamento terapêutico de mulheres em envelhecimento, temos experimentado uma certa pragmática da linguagem, entendida aqui não como representação de uma realidade dada, mas como potência de criação de si e de mundos. Perscrutando o poder de ação da linguagem, experimentamos também uma variação, uma abertura comunicacional, uma rede de enunciação da qual emerge um corpo e uma língua singulares, um si e um mundo que pode ser compartilhado. Assim, o artigo descreve experiências de acompanhamento terapêutico na direção de fazê-las durar, tomando-as como experimentações-limite da e na linguagem, na busca por constituir um território, uma temporalidade, uma comunicação singular e em singularização. Um plano de transversalidade e de composição, que esboça ao mesmo tempo em que gera, modos de subjetivação.
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