ETHOS, PATHOS E LOGOS: O EMPREGO DAS PROVAS RETÓRICAS EM TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS EM IDADE ESCOLAR

Palavras-chave: Argumentação. Provas retóricas. Escrita escolar.

Resumo

O estudo tem como objetivo analisar a habilidade persuasiva de crianças e adolescentes em idade escolar, sobretudo com base nas provas retóricas do ethos, do logos e do páthos, conforme Aristóteles. Para tanto, teve como aporte teórico estudos sobre argumentação numa abordagem retórica e  textual e discursiva, e trabalhos que tematizam sobre o ensino de argumentação. A pesquisa, de abordagem qualitativa e de caráter descritivo, centrou-se na análise de textos argumentativos, extraídos do repositório DOESTE, escritos por alunos do quinto e do nono anos do Ensino Fundamental e da terceira série do Ensino Médio. Para o tratamento dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). Os resultados apontam que o ethos e o pathos são provas retóricas utilizadas em textos de estudantes do quinto ano e da terceira série. Os textos dos alunos do nono ano ainda apresentam o logos como prova.

Biografia do Autor

Francisco Mailson de Lima Cavalcante, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino (POSENSINO) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Mossoró/RN, Brasil. Professor da Educação Básica.

Maria Alice Almeida Sales do Nascimento, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino (POSENSINO) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Mossoró/RN, Brasil. Professora da Educação Básica.

Ananias Agostinho da Silva, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Docente da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Doutor em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal/RN, Brasil. 

Mário Gleisse das Chagas Martins, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Docente da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA). Doutor em Linguística Educacional pela Universidade de Lisboa (UL). Lisboa, Portugal. 

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Publicado
2024-10-23
Seção
Artigos