DIREITOS DA PESSOA IDOSA E A INCLUSÃO SOCIAL NA UNIVERSIDADE DA MATURIDADE - POLO PARAÍSO DO TOCANTINS
Resumo
O artigo defende a importância da promoção do direito da pessoa idosa quanto à inclusão social, identificando como a legislação brasileira trata os direitos humanos como espaço de liberdade do idoso para ter uma qualidade de vida. Discute direitos humanos a partir da sua gênese, da legislação que versa sobre os direitos do idoso brasileiro e da criação do polo da Universidade da Maturidade em Paraíso do Tocantins. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, bibliográfica e descritiva. Apresenta um aporte teórico dos direitos humanos à pessoa idosa, enquanto agente social. Os resultados trazem o início de um longo caminho de emancipação social do idoso, por meio do polo da UMA em Paraíso do Tocantins. As considerações tecidas elucidam que a Universidade da Maturidade-UMA- é um espaço de representatatividade de direitos da pessoa idosa, sendo um ambiente de ensinar e aprender com as experiências ao longo da vida.
Referências
ARROYO, Gonzalez. Miguel. O direito à educação e a nova segregação social e racial – tempos insatisfatórios? Revista Educação em Revista. Belo Horizonte|v.31|n.03|p. 15- 47 |Julho-Setembro 2015.
BARROS, Graciela Maria da Costa. Estudando direitos humanos: diagnóstico e proposições do processo de ensino-aprendizagem em direitos humanos nos cursos de direito do Estado do Tocantins. Dissertação (Mestrado em Direitos Humanos),
Universidade Federal do Tocantins, UFT e Escola Superior da Magistratura Tocantinense, ESMAT, Palmas, 2016.
BEAUVOIR, Simone de. A Velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
BRASIL. Estatuto do Idoso. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil03/leis/2003/l10.741.htm. Acesso em: 10 out. 2021.
FRANÇA, L. H. e SOARES, N. E. A importância das relações intergeracionais na quebra de preconceitos sobre a velhice. In: VERAS, R. (ed.). Terceira Idade: Desafios para o terceiro milênio. Rio de Janeiro, Relume Dumará – UnATI, UERJ,1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 24ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
GOLDMAN, Sara Negri; PAZ, Serafim Fortes; PORTELA, Alice. Envelhecer com Cidadania: quem sabe um dia?. Rio de Janeiro: CBCISS: ANG/Seção, 2009.
GRESSLER, Lori. Alice. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Loyola, 2003.
LEHER, Roberto. Democracia e Construção do Público no pensamento educacional brasileiro. 2. ed. Petrópolis. RJ: Vozes, 2002.
LIMA, Mariúza. O idoso aprendiz. São Paulo. 2006 p. 02. Disponível em: http:// www. portaldoenvelhecimento.net/acervo/pforum/evve1.html. Acesso em: 13 set. 2021.
McCOWAN, Tristan. O direito humano à aprendizagem e a aprendizagem dos direitos humanos Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 55, p. 25-46, jan./mar. 2015.
ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. UNIC / Rio de Janeiro / 005, Ago.2009. Disponível em:https:// nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf Acesso em: 10 mai. 2019.
OSORIO, Neila Barbosa, NETO, Luiz Sinésio Silva Estabelecimento Para Velhos: Alternativa De Vida Ou Extermínio? Disponível em: https:// sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/midiaticos/article/view/3164/9453, 2016. Acesso em: 21 out. 2021.
RODRIGUES, Rubens Luiz. Processo civilizatório, espaço público e educação escolar: contradições no contexto do capitalismo contemporâneo. Revista da Faculdade em Serviço Social. UFJF. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social. V. 6 e 7 nº 1 e 2. jan-dez / 2006, jan-dez / 2007, p. 149-174.
SILVA, José Irinaldo Alves Oliveira. Direitos humanos e educação: diretrizes fundamentais. Revista Direitos Humanos e Democracia. Ed. Unijuir. Ano 7, nº 13, Jan./Jun. 2019.
SILVA, Silvio José Albuquerque e. Combate ao racismo. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2008.
TONET, Ivo. Educar para a cidadania ou para liberdade? Maceió: Edufal, 1997.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).