ENTRE FILHOS E JARDINS: A MORTE COMO CONDIÇÃO DE LIBERDADE DA MULHER NA LITERATURA PORTUGUESA DE AUTORIA FEMININA

Palavras-chave: Crítica Feminista. Mulher Portuguesa. Liberdade.

Resumo

O trabalho discute a construção da liberdade da mulher portuguesa através do luto nos contos A Noite Indigna (1983), de Maria Judite de Carvalho e A Morte de Um Jardineiro (2006), de Teresa Veiga. Para tanto, recorre-se às considerações de Lauretis (1994) sobre a construção social dos papéis de gênero, de Tiburi (2018) sobre feminismo, patriarcado e sociedade e de Woolf (1928) de “teto todo seu”, a fim de entender, a partir das premissas teóricas e das reflexões de caráter geral, as questões próprias da identidade feminina e da condição da mulher na sociedade portuguesa marcadas nos contos. Para isso, busca-se perceber qual o papel da morte e o que ela representa, para o processo de libertação das personagens nas narrativas. Conclui-se que a figura masculina representa a maneira como a sociedade é estruturada e sua morte simboliza a ruptura da condição de subalternidade da mulher na sociedade portuguesa.

Biografia do Autor

Victória Dias Barbosa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Graduada em Letras – Português pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atualmente é professora de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental.

Mauro Dunder, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP), Mestre em Literatura Portuguesa também pela Universidade de São Paulo (USP) e graduado em Letras – Português e Inglês pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Referências

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Publicado
2024-01-15