NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO DE ADOLESCENTES DA MICRORREGIÃO DE JOAÇABA – SC – BRASIL

Palavras-chave: Sedentarismo. Atividade Física. Estudantes.

Resumo

Este estudo tem como objetivo investigar o nível de atividade física e o comportamento sedentário de adolescentes. Estudo epidemiológico de delineamento transversal quantitativo. A amostra foi de 1.771 adolescentes de 12 a 15 anos, sendo 845 (47,71%) do sexo feminino e 926 (52,29%) do sexo masculino. Os dados foram coletados por meio de questionários. Para a verificação do nível de atividade física foi utilizado o questionário Self-Administred Physical Activity Check-list, validado por Farias Junior et al. (2012). Para a avaliação do tempo de tela foi utilizado o questionário na versão brasileira QASA (Bacil et al., 2018). Todas as estatísticas descritivas são apresentadas como média ± desvio padrão, a menos que especificado de outra forma. Uma variável dicotômica foi criada para categorizar atividade física como <300 = baixo ativo e > 300 = alto ativo. O sedentarismo impactou em 31,3% (556) adolescentes da microrregião de Joaçaba O sexo feminino apresentou um percentual de sedentarismo maior que o masculino, respectivamente 35,1% e 23,7%. Os meninos apresentam uma média de horas de tempo de tela durante a semana e nos finais de semana maior do que as meninas. Durante a semana os meninos apresentam a média de 23,38 horas de tela, já as meninas têm 19,45 horas. Nos finais de semana, os meninos apresentam 12,46 horas e as meninas 11,36 horas. Na microrregião de Joaçaba, os adolescentes apresentam frequência elevada de sedentarismo e tempo de tela, trazendo preocupações com o futuro desses adolescentes em relação à sua saúde.

Biografia do Autor

Lucas Cesarino, Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc)

Graduado em Educação Física. Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).

Adriano Alberti, Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)

Doutor em Ciências da Saúde. Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) e Pós-doutorando em Ciências da Saúde (UNISUL).

Matheus Uba Chupel, Universidade de Toronto

Doutor em Ciências do Desporto Universidade de Coimbra, UC, Portugal e Pós-doutorando Sunnybrook Research Institute (Universidade de Toronto, Canadá).

Leoberto Ricardo Grigollo, Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc)

Doutor em Ciências da Saúde. Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) e docente pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).

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Publicado
2024-04-22