GÊNERO FANZINE E FAKE NEWS: EXPERIÊNCIA DE LEITURA E PRODUÇÃO COM ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Kayla  Pacheco Nunes; Andra Martins Ribeiro

Kayla Pacheco Nunes Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Tocantins (Seduc/TO) https://orcid.org/0000-0002-8403-0586
Andra Martins Ribeiro Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Tocantins (Seduc/TO)

Palavras-chave: Leitura. Fanzine. Fake News. BNCC.

Resumo

O artigo em pauta tem como objetivo analisar as contribuições do gênero fanzine para práticas de leitura de textos que veiculam fake news por estudantes do Ensino Fundamental. Os dados são provenientes de experiência de leitura e produção realizada com alunos do 9º ano de uma escola rural no norte do Tocantins. Para compor este estudo foi realizada oficina que partiu da leitura de textos multimodais com discursos mentirosos, observação de suas regularidades enunciativas, culminando na produção de um panfleto com método do gênero fanzine para prevenção às fake news. O produto foi criado a partir das atividades manuais confeccionadas pelos estudantes e das discussões em sala de aula sobre literatura e produção de texto. A pesquisa é de caráter qualitativo e tem como base teórica, principalmente, autores como Rojo (2012), Barros (2019), Silva (2019) e Araújo (2017). A relevância da pesquisa está na importância social, na riqueza da leitura e produção num viés crítico, participativo e autônomo, além da ampliação das práticas pedagógicas para um ensino colaborativo e criativo.

Biografia do Autor

Kayla Pacheco Nunes, Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Tocantins (Seduc/TO)

Mestrado em Letras pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Graduada em Pedagogia pela
Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Professora da educação básica na Rede Estadual do Tocantins. É membro do Grupo de Estudos do Sentido do Tocantins (GESTO).

Andra Martins Ribeiro, Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Tocantins (Seduc/TO)

Mestre em Letras pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Especialista em História e Cultura Afro-Brasileira pelo Instituto Nacional de Ensino (INEEAD). Professora de Educação Básica nas Secretarias de Educação dos Estados de Goiás e Tocantins.

Referências

ARAÚJO, Raqueline Chaves; SILVA, Jackeline Sousa; Gonçalves, Maria das Neves. CASTRO, Onerives Monteiro. Práticas significativas através dos gêneros textuais: o Fanzine como recurso pedagógico na formação do sujeito leitor-escritor. Disponível em: <https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2017/TRABALHO_EV073_MD1_SA15_ID4709_10092017194747.pdf> Acesso em 21 abr 2021.

BARROS, Diana Luz Pessoa de. Algumas reflexões sobre o papel dos estudos linguísticos e discursivos no ensino-aprendizagem na escola. Disponível em: Acesso em 10 abr 2021.

BRASIL, Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Brasília, 2018.

LACERDA, Tiago de Oliveira. Fanzines: uma faceta da comunicação alternativa na cidade de Campina Grande. Revista eletrônica temática. João Pessoa: n.09, 2008. Disponível em: https://repositorio.pgsskroton.com/bitstream/123456789/1208/1/artigo%208.pdf . Acesso em: 20 set 2019

O que move as fake News?. Revista Nova Escola. S.D Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/11824/o-que-move-as-fake-news#_=_. Acesso em: 18 set 2019.

Fake news é eleita palavra do ano por dicionário Collins. Revista Veja. 2 nov 2017. Disponível em: https://veja.abril.com.br/mundo/fake-news-e-eleita-palavra-do-ano-por-dicionario-collins/. Acesso em: 20 abr 2021.

ROJO, Roxane Helena Rodrigues (org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.

SILVA, Luíza Helena Oliveira. Interações, leituras e sentidos em tempos de fake news: desafios para a formação de leitores no contexto escolar. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/esse/article/view/161838> Acesso em: 13 jan 2020.