COOPERATIVISMO E INCLUSÃO SOCIAL: CONTRIBUIÇÕES AO MÉTODO APAC
Resumo
A crise no sistema carcerário brasileiro, com presídios superlotados e deteriorados, índices elevados de presos reincidentes, muitas vezes em situações de maior gravidade, demonstram significativas falhas no processo de ressocialização desses indivíduos. É neste contexto que surge um modelo alternativo de sistema prisional denominado de Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). Essa instituição visa auxiliar a justiça na execução da pena e na recuperação do preso, através de sua corresponsabilidade no processo de ressocialização. O encarceramento, nesta perspectiva, deixa de ter o intuito exclusivamente punitivo e passa a exercer o papel de reeducador e fomentador de práticas de inclusão social. Neste contexto, no que tange ao processo de educação e inclusão social, um trabalho de extensão universitária realizado na APAC Viçosa/MG passou a adotar a educação cooperativista como um dos fatores de contribuição para o desenvolvimento de valores e práticas necessárias para o processo de reinclusão do indivíduo ao convívio social. Desta forma, este artigo apresenta, através da experiência dos extensionistas, uma reflexão sobre como o cooperativismo através da educação cooperativista pode contribuir no processo de ressocialização de condenados e na remissão da pena pelos partícipes da APAC.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).