COOPERATIVISMO E INCLUSÃO SOCIAL: CONTRIBUIÇÕES AO MÉTODO APAC

  • Micheli Fontes Fialho Universidade Federal do Sergipe
  • Diego Neves de Sousa Embrapa Pesca e Aquicultura
  • Cleiton Silva Ferreira Milagres Universidade Federal do Tocantins

Resumo

A crise no sistema carcerário brasileiro, com presídios superlotados e deteriorados, índices elevados de presos reincidentes, muitas vezes em situações de maior gravidade, demonstram significativas falhas no processo de ressocialização desses indivíduos. É neste contexto que surge um modelo alternativo de sistema prisional denominado de Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). Essa instituição visa auxiliar a justiça na execução da pena e na recuperação do preso, através de sua corresponsabilidade no processo de ressocialização. O encarceramento, nesta perspectiva, deixa de ter o intuito exclusivamente punitivo e passa a exercer o papel de reeducador e fomentador de práticas de inclusão social. Neste contexto, no que tange ao processo de educação e inclusão social, um trabalho de extensão universitária realizado na APAC Viçosa/MG passou a adotar a educação cooperativista como um dos fatores de contribuição para o desenvolvimento de valores e práticas necessárias para o processo de reinclusão do indivíduo ao convívio social. Desta forma, este artigo apresenta, através da experiência dos extensionistas, uma reflexão sobre como o cooperativismo através da educação cooperativista pode contribuir no processo de ressocialização de condenados e na remissão da pena pelos partícipes da APAC.

Biografia do Autor

Micheli Fontes Fialho, Universidade Federal do Sergipe

Gestora de cooperativas (UFV), Mestranda em Administração (UFS)

Cleiton Silva Ferreira Milagres, Universidade Federal do Tocantins

Gestor de Cooperativas (UFV), Mestre em Extensão Rural (UFV) e Doutorando em Desenvolvimento Regional (UFT).

Professor do curso de Gestão de Cooperativas da UFT.

Publicado
2018-07-04