SILENCIAMENTOS E NEGAÇÃO DO NEGRO NO ENSINO DE HISTÓRIA

  • Francy Leyla Salazar da Silva Secretaria de Educação e Cultura do Tocantins (SEDUC/TO)
Palavras-chave: Ensino de História. Relações Étnico-Raciais. Escolarização dos Negros. Movimento Negro.

Resumo

O artigo reflete sobre os silenciamentos e negação do negro no ensino de História, ao longo da sua formação no Brasil, ao mesmo tempo que analisa a constituição da imagem de nação forjada pela elite que se sobrepujou a toda uma sociedade, se utilizando da História, enquanto disciplina ensinável. Por outro lado, buscamos historicizar brevemente o contexto de surgimentos dos movimentos e organizações negras. Esse texto é parte da dissertação de mestrado pelo ProfHistória- UFT, sobre as relações étnico-raciais no ensino de História numa escola cívico-militar. Como metodologia utilizamo-nos da pesquisa bibliográfica sobre o campo da História das Disciplinas e sobre o processo de escolarização dos negros. Pretende-se com este trabalho demonstrar o lugar ora de negação ora de folclorização do negro na construção da nação e do Estado Nacional, o que foi legitimado através do ensino escolar; bem como reafirmar sua luta por inserção de uma nova história e superação do racismo.

Biografia do Autor

Francy Leyla Salazar da Silva, Secretaria de Educação e Cultura do Tocantins (SEDUC/TO)

Mestranda em Ensino de História pelo Programa de Mestrado Profissional - ProfHistória da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Campus Universidade Federal do Tocantins –UFT - Araguaína. Especialização em História e Cultura Afro-Brasileira pela Instituição Faculdade de Tecnologia Antônio Propício Aguiar Franco (FAPAF/2012). Professora da Secretaria de Educação e Cultura do Tocantins (SEDUC), atua no Colégio Cívico-Militar Dr. José Aluísio da Silva. 

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Publicado
2022-03-11